Prezada
leitora e caro leitor, hoje descrevo a vocês o que me impulsionou e inspirou escrever
“O Amor e
suas armadilhas”; vamos lá:
O Amor e suas Armadilhas...
Editora: Clube de Autores
Edição: 1 – (2011)
ISBN: 978-85-912892-4-0
Nº de páginas: 422
De onde veio minha inspiração:
Na
minha época de estudante universitário, fui estagiar em uma empresa de
engenharia por tempo limitado, aonde eu ia duas três vezes na semana.
Tudo
corria normalmente como em qualquer estágio: aprender isso, aprender aquilo,
conhecer esse conhecer àquele e assim as coisas iam...
Conversando
com um e com outro, fiquei sabendo de algo completamente fora de propósito, –
de abismar: corriam fortes rumores de que um arquiteto recém-formado e recém-contratado,
se apaixonara à primeira vista; seria até natural isso ocorrer, porém, com o
“infeliz” não foi nada natural, já que se apaixonou justo por uma das donas da
empresa e que, além disso, era uma mulher casada e muito bonita por sinal.
Não
cheguei a ter amizade com o rapaz, era só um cumprimento aqui outro ali e nada,
além disso.
Por
achar se tratar de um “negócio” extremamente curioso e inusitado, passei a
observá-lo com mais atenção, – ver seu comportamento, suas atitudes e coisas
assim.
O
rapaz era, sem dúvida, um moço bem apanhado, atraente, que punha as moças que
lá trabalhavam em polvorosa, – deixando todas interessadas e atraídas por ele...
Sempre
que eu o via falando com essa ou com aquela, ele se mostrava expansivo,
extrovertido, sorridente, falando pelos cotovelos, porém quando era com a dona,
era outra pessoa: comedido, de semblante sério, parecendo engasgado, engolindo
“seco” ao falar, desviando os olhares da mulher – olhando pros cantos, o que
era, pra mim, muito engraçado ver.
Já
me perguntando: “O que será que esse “coitado” sente?” E ao mesmo tempo
afirmando: “A vida dele deve ser um martírio! Onde já viu um negócio desses? Se
apaixonar por uma mulher casada e, além do mais, dona da firma?” Eu nunca tinha
ouvido, muito menos visto algo semelhante.
Bem,
meu estágio terminou e eu fui embora. Nunca mais vi o rapaz e nem tive notícias.
Muito
tempo depois, me veio à lembrança o caso dele, já mexendo com a imaginação: “O
que seria dele? No que afinal acabou dando o caso dele? O que será o que
“coitado” passou? E coisas mais”.
Com
isso, me inspirei escrever esse livro, e o título escolhi porque o amor, às
vezes, tem grandes surpresas que parecem armadilhas. Foi assim que nasceu “O Amor e suas
armadilhas”.
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