Carlúcio Oliveira Bicudo é carioca, natural da cidade fluminense de Santa Maria de Campos, estado do Rio de Janeiro. Escreve diversas obras infanto-juvenis, algumas publicadas e outras ainda sem previsão. Segundo ele, é admirador de Monteiro Lobato, Jorge Amado, Machado de Assis, Maria Clara Machado, João Ubaldo Ribeiro, Carlos Drummond de Andrade entre outros, e escreve, pois gosta de criar contos, poesias, histórias tristes e também engraçadas.
Histórias
de
Perequê e Açu.
Perequê e Açu.
Autor: Carlúcio Bicudo
Editora: Literata
ISBN: 978-85-63586-19-3
1ª Edição
Ano: 2011
Páginas: 88
Gênero: Romance. Editora: Literata
ISBN: 978-85-63586-19-3
1ª Edição
Ano: 2011
Páginas: 88
SINOPSE:
Trata-se
de uma lenda muito difundida em nosso país. A história se passa na pacata
cidade de Paraty. O
lendário corpo-seco é um homem que passou da sua infância até a fase adulta,
seviciando sua mãe, seus amigos e empregados. Ainda
menino, foi amaldiçoado pelo padre da Vila a permanecer com o corpo-seco, feito
pau. Era
tão ruim, que quando morreu, nem Deus, nem o Diabo e muito menos a mãe terra,
quisera o teu corpo. Por
isso, ficou a cargo das intempéries. Sendo
o seu corpo jogado em uma toca a beira-mar. Com a presença da brisa salgada que
vinha do mar. Seu corpo ficou seco, como um pedaço de pau... Para continuar
vivendo aqui na Terra, o corpo-seco, tinha que sugar o sangue de pessoas com
índole ruim. Tinha
a capacidade de se transformar em homem, mulher e criança, com uma boa
aparência. Assim, atraia suas vitimas até a sua toca. Onde sugava suas almas.
MINHA OPINIÃO:
É uma obra extremamente interessante, absorvente,
romântica e elucidativa que nos remete ao século 19 mais precisamente ao ano de
1805 ao vilarejo – na época – de Paraty, onde viviam dois meninos que não se
largavam, – inseparáveis companheiros: Perequê com seus oito anos, filho de um
próspero fazendeiro, e Açu, menino da mesma idade filho de escravos do pai de Perequê.
Obra exemplarmente escrita com narrativas e
diálogos que resgatam e esclarecem terminologias peculiares, – termos que até
hoje se ouve e muito pouco se sabe das razões e motivos, como: “o santo do pau oco”; a diferença entre
“pinga e cachaça”; dialetos da época:
“o quinto”; “benzimentos”, além das
diversas lendas, a exemplo de “o guardião
do Tesouro”; “a mãe do ouro”; “a serpente da Igreja Matriz”; ”a lenda do pão
quente” entre outras, enfatizando o trajeto de Paraty através do chamado
caminho do ouro até as Minas Gerais.
“Histórias de Perequê e Açu” é uma obra que, além
de conter diálogos curiosos, por vezes hilariantes, com narrativas pitorescas, repleta
de crendices populares, é uma contribuição cultural pelo resgate de tradições
de uma época remota.
Quem ler o livro, tenho certeza, irá se encantar
com as peripécias e travessuras desses dois meninos, chegando a imaginá-los em
seus relacionamentos tal é a grandeza e clareza do autor nas descritivas dessa
história. Convicto disso, eu recomendo o livro, pois é, sem dúvida alguma, uma obra
extremamente atraente e de leitura agradável.
* * *
Espero que tenham sido atraídos pela
obra do autor e gostado da divulgação.
Para maiores informações visitem o site
do autor clicando AQUI. Para comprar o livro clique na Capa do livro indo à sua
página na editora.
____________________________________________________
3 comentários:
Oi JR!
Passei para de desejar uma boa tarde, e dizer que achei achei ótima a divulgação de mais um livro. Pelo que li na sinopse e pela sua opinião deve ser muito bom e interessante!
E quanto ao concurso, eu imagino mesmo que deva ter poesias surpreendentes, pois tem muitos escritores ótimos!
E me valerá muito como aprendizado!
Abraço e uma boa semana!
Mariangela
Querido Amigo gostei muito !!! Dei num passada pra te deixar um grande abraço Pedro Pugliese
Passando para deixar aqui o meu boa noite querido poeta. Uma linda e feliz semana. Belo texto historico dessa grandiosa obra.
Postar um comentário