Caros amigos leitores,
é com satisfação que lhes apresento outro Conto de minha autoria.
Com vocês o:
“Como pude me enganar tanto assim?”
Era o que o pensava Douglas, um
rapagão aí com seus dezessete pra dezoito que tinha verdadeira adoração por uma
jovem sem mesmo conhecê-la, – conhecê-la somente de vista.
Tudo porque, tempos antes, o
coitado caiu arrebatado só pelos olhares da moça – apaixonou-se à primeira
vista, sem, entretanto, ter tido coragem para declarar-se, isso pela absoluta
falta de oportunidade, – de uma ocasião propícia para ter sucesso confessando a
ela sua paixão e também para não correr risco à toa, – em verdade com receio de
não ser correspondido perdendo a chance de tê-la como sua namorada.
Com isso, ele se contentava somente
em vê-la; ter a visão dela, além de destoar de todas as demais agradando aos
olhos, fazia sentir o coração latejar pulando e dando calor dentro do peito.
Mas, lamentavelmente, não era comum
para Douglas vê-la; não morava perto da moça e nem sabia onde e muito mesmo
quem era e o que fazia; o jeito recatado e comedido dele impedia perguntar a
esse ou àquele quem era ela, mesmo porque também não queria se expor
perguntando, e assim as coisas iam...
Entretanto, isso ocorria nos dias
de semana e aos sábados, pois aos domingos a coisa toda mudava: podia vê-la e
se deslumbrar com a figura cativante da moça. Isso porque, aos domingos, eram
realizados bailes vespertinos no Clube da sua cidade, local aonde os jovens não
deixavam de ir e ele, claro, com mais razão ainda, não perdia de jeito nenhum;
os bailes nem bem começavam, e ele já estava por lá olhando pra cá e pra lá
ansioso para vê-la, na esperança de que ela lhe pusesse olhares e, quem sabe,
mostrasse interesse em dançar, podendo assim, além de tê-la perto, falar e
ouvi-la.
Num domingo daqueles, ávido que só
ele, encostado ao balcão do bar, tomando umas e outras, e tendo a visão das
mesas no salão de baile e da pista de dança, ele a observava sentada em uma das
mesas sendo rodeada de outras moças – amigas dela, julgava.
Muito tranquilo, satisfeito que só
ele, pensando no momento de ir tirá-la pra dançar, admirando os sorrisos
encantadores e o jeito simpático dela ao conversar com as amigas; de olhos
pregados, com toda atenção na moça, ele foi pego de sobressalto: viu um sujeito
bem-apanhado e muito bem-vestido se aproximar dela e, parecendo íntimo, esticar
o braço dando a mão a ela, claramente tirando-a para dançar, o que foi, pra
ele, um balde d’água fria: sentiu, além dos sonhos ruírem, o ímpeto ser
esfriado ao vê-la sair de mãos dadas com o sujeito indo dançar...
No entanto, apesar disso e de já
estar muito invocado, irritado e decepcionado por ver o sujeito dançando com
ela, ou melhor ela dançando com o sujeito, uma coisa lhe intrigava: ela não
tirava os olhos e sorria pra ele de forma desmedida enquanto dançava, lhe
deixando confuso sem saber o que pensar...
Naquele tempo, ou pelo menos
naquele Clube, os bailes eram animados ao som de vitrolas, nas quais tocavam
músicas que eram próprias para dançar: músicas românticas, tocadas por grandes
orquestras como as de Glenn Miller, Ray Coniff ou cantadas por afamados
cantores como Frank Sinatra, Nat King Cole, Ray Charles entre outros; boleros
cantados por Bienvenito Granda, Lucho Gatica e não faltavam as baladas
italianas que encantavam como “Una lacrima sul viso”, “Io che amo solo te” e
por aí ia...
Como as músicas tocadas eram em
discos, acabavam deixando-o na vitrola tocando até que terminasse um lado,
coisa que chamavam de seleção – cinco ou seis músicas seguidas, e quando o
disco acabava, faziam um intervalo para só depois voltarem a tocar outra
seleção.
Bem, se Douglas estava confuso ou
não com os olhares da moça enquanto dançava, quando a música terminou e a moça
foi pra mesa sentar-se, ele ficou de olhos pregados olhando pra ela como um lobo
olha pra caça – sem piscar e babando, esperando o momento certo para ir tirá-la.
Dali a pouco, nem bem começou outra
seleção, ele já estava ao lado dela para tirá-la com a sensação de garganta
seca – mesmo tendo bebido; a voz nem saía, quando muito balbuciou:
— Vamos dançar?
Perguntou e numa expectativa danada
esperava uma resposta, mas a moça não respondeu; sem dizer nada, sorrindo,
simplesmente levantou e lhe deu a mão.
Ah, pra quê? Agora que a voz não
saiu mesmo! Sentindo-se engasgado e com as pernas bambas, lá foi ele de mão dada
com ela até o centro da pista de dança.
Já no meio do salão, dançando a
meia-distância, ele já não sentia mais as pernas bambas, sentia-se embriagado –
zonzo e não com as bebidas que havia tomado, mas vendo, de cima pra baixo, o
cabelo loiro e liso brilhando com a luz parecendo fios de ouro, cortado curto,
pouco abaixo das orelhas ornadas por brincos dourados; a cútis rosada,
sobrancelhas bem-cuidadas emoldurando os olhos castanho-claro; o nariz pequeno
e a boca desenhada por lábios vermelhos parecendo morangos maduros no rosto
delicado e angelical.
Não bastasse isso tudo, e do perfume
de fragrância agradável que tinha o privilégio de lhe penetrar às narinas, vez e outra, sentia arrepiar até a raiz dos cabelos quando olhava para o colo nu
da moça vendo, além da pele clara e lisa como mármore, o início dos seios
deixados à vista pelo decote, o seu pescoço esguio e os ombros nus aparecendo nas
alças do vestido, e ainda por cima, sentir as costas dela na palma da mão, a
mão na sua, o braço no seu ombro, tudo era de estontear e de deixar mudo – de
não falar, como não falou: dançou até a música terminar e quando terminou falou
menos ainda; simplesmente sorriu a ela, ela sorriu a ele e ele, como um
abestalhado, sem nenhuma ação, ficou estático no meio do salão observando ela
ir em direção à mesa sentar-se, só aí foi parecer acordar.
Com o calor lhe dominando pela
emoção, – sentindo o suor correr pela testa e o empapado da camisa grudada ao
peito, imediatamente ele pensou em ir ao bar para ganhar fôlego e se acalmar...
Ao chegar, por haver muitos por lá,
demorou ser atendido; depois de muito custo lhe serviram o seu drinque
predileto: um Cuba-Libre.
Encostado ao balcão do bar e de
costas para o salão, nem bem começou a beber, a música começou a tocar, e ele
com a ansiedade e o desejo latente de dançar com ela novamente até se assustou;
virou-se e viu que já era tarde: ela estava saindo para dançar com mesmo
sujeito, deixando-o sem saber o que sentia – se raiva ou o quê?
O pior nem foi isso, o pior foi
ouvir as músicas que tocavam naquela seleção. Havia uma música de autoria de
Glenn Miller que ele adorava, achava de um romantismo sem igual, intitulada:
Moonlight Serenade e justo aquela ele via os dois dançando? Era um
despropósito, um desaforo que não podia aceitar, fazendo ele agora saber
exatamente o que sentia: sentia uma mescla de ódio e decepção; ódio pelo
sujeito e decepção com ela que dançava com o cara.
Irritado com tudo, sentindo como se
tivesse tomando um chute na canela – pra não dizer outra coisa, ele virou-se e
com os cotovelos apoiados no balcão do bar, nem quis mais olhar para o salão;
ficou cabisbaixo olhando o seu copo e dando suas “bicadas” sem saber se batia
no garçom que demorou atendê-lo ou se batia a cabeça no balcão do bar de tanta
raiva que sentia.
Estava tão chateado que nem sequer
ouviu a música terminar; só foi perceber isso quando alguém encostou-se ao
balcão ao lado dele exclamando:
— Nossa!... Que calor!...
Douglas, de nervoso que estava, nem
deu bola ao que ouviu e continuou do mesmo jeito – olhando para o copo de
bebida e a pessoa voltou falando:
— Com esse calor dá até vontade de
beber, você não acha?
Apesar de nem dar bola para o que
ouvia, o timbre afeminado de voz lhe despertou atenção e ainda sem olhar para a
pessoa – olhando para o copo, ele disse:
— É!... Vou até pedir outro. –
falou isso e ia levantando o braço para chamar o garçom quando a pessoa
interpelou:
— Não, não! Não se preocupe, deixa
que eu peço! – falou a pessoa e foi quando ele olhou e quase caiu duro: era o
sujeito que havia dançado com a moça quem estava ao lado dele.
Por mais incrível, mesmo
embasbacado e admirado com a presença da pessoa, enquanto aguardavam serem
servidos, ele ficou estupefato ao ouvir o sujeito lhe perguntar aos sorrisos:
— Você está interessado na Beatriz,
não está?
Ele estranhou e, mesmo sem saber o
nome da moça, perguntou em tom admirado:
— Por que diz isso?
— Ora! – disse o sujeito rindo. Eu
vi o jeito que você olha pra ela. E, aqui entre nós, ela também está
interessada em você!
Douglas já começou sorrir
perguntando animado:
— Como sabe?
— Ela me falou! – respondeu o cara
com naturalidade.
Agora ele sorria até às orelhas.
— Como é bom saber! – disse e ficou
pensativo, logo em seguida, voltou externando dúvida:
— Mas você não está também
interessado nela?
O sujeito riu-se.
— Não, eu não!... Cruz-credo, nem
quero pensar!
Com a resposta e o jeito afeminado
de falar não era preciso nem perguntar mais nada, pois estava na cara o que o
rapaz era.
Depois de servidos, bebendo
calados, olhando para o salão e vendo a linda jovem lá sentada olhando pra ele,
Douglas matutava com seus botões:
“Puxa vida!... Acho que nunca me
enganei tanto!... Desta vez, felizmente, eu estava absolutamente equivocado”.
* * *
Na expectativa
de que tenham apreciado o Conto, deixo o meu abraço a todos e até a próxima!
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37 comentários:
Fantástico e interessante texto.... Adorei ler. Obrigada
Deixo um beijinho e desejo de um dia feliz
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Muito bom o texto, amigo escritor!
Não devemos tirar conclusões precipitadas na vida, com a maturidade aprendemos isso e muito mais.....
Os jovens sempre sofrem por antecipação, muito engraçada a juventude, pois estamos lindos fisicamente, mas muito fracos espiritualmente!
Bjus e lindo fds!
http://www.elianedelacerda.com
A vida é cheia destes enganos, nem tudo é o que parece.
Uma linda tarde pra vc =)
Conto maravilhoso amei
Curta e siga o meu canal:https://www.youtube.com/watch?v=3xZdo8xMv34
Gosto do seu jeito de contar histórias, despertando o interesse pelo enredo do princípio até ao fim. Parabéns.
Um abraço.
Seus contos são lindos e de um tempo que passamos, onde o amor era diferente.
Quando ia a bailes, eles eram orquestrados e tocavam as mesmas músicas que você citou.
Eu era muito requisitada para dançar e um dia quase apanhei no meu baile de formatura( Pode imaginar o que fiz)kkk.
Velhos e bons tempos e que viveu viveu e quem não viveu não viverá jamais.
O amor virou ficar e nós somos os retrógrados.
Beijos no coração
Lua singular
Um belíssimo texto, que li com
atenção e curiosidade, meu amigo.
Desejo que se encontre bem.
Um abraço
Irene Alves
Ler seus contos, fica sempre um gostinho de quero mais. Sutil e envolvente as cenas, personagens e trilha sonora indicada... Com naturalidade você aponta o quanto devemos ser proativos! Mesmo nas questões amorosas...
Abraço.
Que delícia de conto J.R. me fez recordar dos bailinhos da minha adolescência, eram ótimos. Fez-me viajar.
Obrigada por suas carinhosas visitas ao meu blog. Um carinhoso abraço.
Seus contos são encantadores Viviani,agora revivi meus momentos de adolescente e os bailes,bons tempos que já não voltam mais.
Bjs-Carmen Lúcia.
Muito bom seu conto J.R, como todos os outros!
Fiquei com uma tremenda saudade da minha juventude, da comunidade de jovens da igreja, em que reuníamos e fazíamos nossos bailinhos!
Adorei!
Abração,
Mariangela
A doçura e o encanto dos maravilhosos anos dourados"...voltei no tempo.Muito gostoso de ler e lembrar.
um abraço
Há realmente alturas em que tanto nos podemos equivocar! Felizmente para Douglas, os seus receios eram infundados.
Gostei muito do ambiente de romantismo que se sente no baile, através das músicas que passavam, a sensação de pernas bambas ao pedir Beatriz para dançar, e o posterior sentimento de decepção.
Belo conto, Viviani, sobre uma fase da vida, em que nos encantamos e desiludimos à velocidade da luz.
Fez-me até lembrar o meu primeiro namoro! Havia um rapaz que jogava futebol com o meu irmão, e que de repente começou a aparecer às portas das salas de aula nos intervalos, para conversar com o meu irmão (que era da minha turma, embora sendo mais velho).
Um dia ao voltamos para casa depois das aulas o meu irmão perguntou-me o que eu achava do Carlos, ao que eu respondi:
-Não acho nada, não o conheço...!
-Então não achas estranho ele ficar sempre à espera do toque de saída em frente à sala de aula?...
- Não, ele vai falar contigo, com certeza sobre futebol...
-Não, ele está sempre lá porque gosta de ti, está encantado contigo...
Eu fiquei tão surpreendida e sem saber o que pensar, mas a verdade é que acabou por ser o meu primeiro namorado, e a verdade é que também houve um baile pelo meio.
Um guarda-redes, goleiro, como vocês dizem aí.
Desculpe, Viviani, mas atrás de histórias vêm histórias, e outras histórias hão-de vir...:-)
Obrigada pela excelente leitura.
xx
Viviani
Como se pode não gostar de um texto assim repleto de emoção e passagens pela vida!
Adorei o conto...
Beijinho e grata por compartilhar connosco.
Maria
¡Hola, J-R!!!
Vaya relato... Está genial, el chaval salió victorioso de la duda.
Me ha encantado leerte, siempre resultan interesantes tus letras.
Ha sido un inmenso placer pasar por tu casa y deleitarme con esta lectura.
Te dejo mi gratitud y mi estima siempre.
Un abrazo y se muy muy feliz.
Esse conto fez-me lembrar, também um moço que dizia namorar com uma moça,mas ela não sabia que ele gostava dela. Era, portanto,um namoro só a um.Dizia, ele, tenho medo de lhe dizer que namoro com ela, sem ela saber e depois de saber acabar o namoro. Por isso continuo a namorar com ela até ela deScobrir que eu gosto dela!
Desejo-lhe uma boa noite caro amigo poeta. uma barço.
Eduardo.
Adorei o conto!
r: Agradeço imenso as palavras. Amanhã já há a continuação*
Muito interessante. Me lembrou de um conto que eu escrevi sobre o mesmo tema, embora totalmente diferente. Como se diz em Portugal, As aparências iludem.
Um abraço
Parabéns pelo conto! Começo a ler e não dá vontade de parar. Abraços!
Vale sempre a pena ler estes contos...Também podiam ser nossos.
Como era bom dançar ao som de Ray Coniff rs...
Esse Douglas gosta de sofrer, hein? Era só ter enfrentado o medo e teria sido feliz muito antes...
Viviani, você sabe prender a atenção do leitor, parabéns!
Beijos!
Bom dia JR.
Um magnifico conto, o senhor escreve maravilhosamente, começo a ler e fico pressa na leitura. As aparência engano. Um lindo fds.
Beijos.
Adorei o conto, é muito completo recheado de pormenores a prenderem o leitor. De fato, é um conto muito interessante e está bem explorado o lado efeminado, do cavalheiro causador de ciúmes.
Abraços fraternos
Só não percebi e desilusão
pelo facto de o outro ser homossexual!
Que tinha isso, com o interesse dele pela senhora?
Continuava, porque se interessava...
Peço desculpa pela dúvida no final. o texto está muito bem escrito!
Maria luísa
Há equívocos excelentes, se pode afirmar, e seu conto é disso a prova. Douglas teve sorte, porque nesses tempos, não era tão comum, a homossexualidade.
Gostei muito do que li, porque você fez uma descrição perfeita do que se vai passando e não descura um pormenor, que seja.
Bom fim de semana!
シ Muito instigante: nem sempre é preciso ter ciume exagerado... primeiro o interessado deve fazer uma investigação!...
Muito engraçado, muito light!... adorei ler!!!
Ótimo fim de semana!
Tudo de bom!
Beijinhos.هჱ⊱
⋰˚هჱܓ
Boa tarde, sua criatividade em criar contos é fascinante, consegue despertar interesse em cada palavra, na vida não tem sentido em disfarçar o que somos, somos o que somos e só nos aceita quem quer.
AG
Muito bom. Equivocados ou não faz parte do viver. Cada um vive como deve e pode!... AbraçO
Bom dia amigo Viviani
É um prazer imenso ler seus contos.
A expectativa que é criada nos envolve até a última letra.
Conclusões precipitadas sempre geram sofrimento. Ainda bem que foi só um equívoco e desfeito a possibilidade de um lindo prelúdio de amor
Parabéns amigo e obrigada pela partilha
Tenha um excelente domingo
Beijos com meu especial carinho
Olá Viviani, me transportei para os baliles aos som de Ray Conniff, musicas italianas e etc...Que delicia de conto!!!Que talento maravilhoso é esse o teu!! Parabéns, querido !! Deixo meu beijo prá vc.
Olá, Viviani.
Adoro seus contos e a forma minuciosa como você descreve os personagens e as situações. São perfeitos!
Pois é, eu diria que atualmente, esse tipo de circunstancia é muito comum, por vezes ficamos na dúvida.
Parabéns sempre amigo.
Tenha um ótimo domingo e uma linda semana.
Acróstico
Jotaerre com sua reconhecida verve
Relata mais um episódio dessa vida
Com tal extremado talento nos serve
Outra estória tocante na justa medida.
Nos tempos da brilhantina poderia ser
Tal a evocação de orquestras geniais
Ali se desenrola um romance por viver
Uma página que apetece querer mais.
Muito da vida de qualquer um de nós
Contém esse conto tão bem contado
Os jovens evocam no tempo dos avós
Nada daquilo pode ser deixado de lado
Tudo bem cosido, nos pontos os nós
Outro belo conto muito bem costurado.
Olha só que coisa hein!!!rs Que mandou julgar que a moça ja estava com o outro!? Quase a perdeu!
Seus contos são do jeitinho que eu gosto: Instigantes do inicio ao fim!
Amei!
Beijos e o meu carinho.
Linda tarde de domingo!
Bom dia Viviani,
Muito legal o conto.
E que bom que Douglas estava equivocado...
As paqueras desse tempo descrito no conto, nem se comparam com as de hoje!
Bjs e ótima semana \o/
Leio sempre com muita atenção os seus
textos.
Tudo muda consoante as épocas.
Gostei.
Um abraço amigo.
Irene Alves
Parabéns, belo conto
Beijos
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