Prezada leitora e caro leitor, mais uma vez trago à vocês o
meu livro “Na toca da Onça”.
Hoje com um enfoque diferente na divulgação. Como devem ter notado,
quando da primeira divulgação que fiz, na Sinopse há a seguinte menção:
“O curioso e até
estranho título do livro tem uma lógica e razão de ser que somente lendo a obra
saber-se-á o porquê.”
O enfoque que pretendo hoje dar, visa tirar esse mistério,
aclarando a razão e os motivos do título, para tanto, transcrevo o conteúdo das
páginas do livro que induz à isso, para assim, tentar suscitar e aguçar o
interesse pela leitura do livro. Vamos lá:
Capítulo Sessenta e Nove – página 188
A casa
onde Xavier passou sua infância, sua juventude e boa parte da fase adulta, não
era uma casa propriamente e sim um prédio de cinco andares geminado a outros. Prédio
estreito e comprido com as paredes pintadas em amarelo-ocre desbotado, que
tinha, vestindo toda extensão da fachada, uma enorme placa de fundo preto
escrito em letras garrafais na cor branca: Hotel Atlântico.
Só que
de hotel não tinha nada, nem quartos e nem leito, quer dizer, tinha e muitos
por sinal, mas pra outras finalidades e bem especificas...
No
primeiro andar, onde também era a entrada, tendo nos fundos uma enorme cozinha
separada por uma parede, funcionava uma espécie de bar com muitas mesas,
balcão, prateleiras com bebidas expostas, quituteiras com tira-gosto de todo
tipo que dona Isa fazia; era, como se fosse, a sala de espera – o ponto de
encontro, local no qual os frequentadores, enquanto bebiam e comiam, resolviam
o que fazer: aguardar ou arrumar parceiros para irem ao cassino jogar ou então
criarem coragem para pagarem pelos préstimos das “senhoras”.
Por
escadarias internas se chegava aos outros andares com seus diferentes ambientes.
No
segundo andar, num amplo salão invariavelmente escuro e enfumaçado pelos
cigarros, funcionava o cassino com muitas mesas de carteado, roleta e mesas de
dados.
No
terceiro, havia na entrada uma grande sala com cadeiras e poltronas estofadas em
veludo carmim, cortinas na mesma cor até o chão e paredes de cor clara, decoradas
por afrescos com os mais sugestivos e diferentes motivos; lugar convenientemente
aconchegante, onde as “senhoras” – suas “mães”, invariavelmente, alegres, rindo,
falando alto e esbanjando disposição, sob o som de músicas altas, embelezadas e
vestindo apenas roupas íntimas, quando muito com um penhoar cobrindo o corpo,
se mostravam aos potenciais interessados que as rodeavam em conversas. E ao
serem, por esses, “escolhidas”, saíam por um largo corredor indo aos aposentos
íntimos e individuais de cada uma delas que no mesmo andar havia.
E por aí vai.... Seguindo, para melhor entendimento, continuo apresentando:
Capítulo Setenta – página 191.
O
local onde Xavier morou tinha o nome de Hotel Atlântico, porém ninguém conhecia
com sendo um hotel e nem por esse nome. Se alguém fosse indagado de onde ficava
o Hotel Atlântico, ninguém saiba responder, mas se perguntassem onde ficava a “A
toca da Onça”, ah..., isso todo mundo sabia, já que o nome era marcante pra muita
gente, sendo da vizinhança ou não, fossem jogadores ou não, pessoas com
predileção por mulheres da vida ou não, pois o local acabou ganhando esse nome pelo
temor que o dono causava a muitos...
O dono
do local tinha o apelido de “Onça” e por razões muito claras: virava uma onça
quando alguém não lhe agradava, não respeitava ou lhe fazia desaforo e coisas
assim, pois era um cara muito bravo, destemido e violento. E irem a casa dele e
desafiar desrespeitando, era o mesmo que entrar na toca de uma onça; era
preciso tomar muito cuidado, do contrário a coisa pegava e pegava feio...
E nem
por isso, a casa deixava de ser frequentada e muito frequentada, diga-se de
passagem, já que oferecia, além do entretenimento das graciosas, formosas, sedutoras
e irresistíveis mulheres, o jogo com oportunidade para todos – sem maquiações favorecendo
a casa.
Daí, a história segue...
Agora, volto postando a síntese da obra que divulguei da
vez anterior:
Deixem-se levar por
essa obra; encantem-se lendo uma obra que conta a história de um menino
abandonado criado em um prostíbulo, onde todas as “senhoras” da casa o
consideravam e o tratavam como filho dando-lhe afeto, carinho, atenção, mimos, paparicos
de toda ordem e “bronca” jamais, aliás, isso ele não precisava, pois era um
menino, além de consciente, bem-comportado e respeitoso, sem traumas ou
qualquer espécie de desvio psicológico, que tinha, é claro, os defeitos ou
virtudes como qualquer criança normal. Riam-se quando ele, apesar de não levar
“bronca”, tomou a sua primeira e única dada pelo seu teórico pai-adotivo e dono
do prostíbulo e cassino, na porta do qual ele, em bebezinho, foi abandonado
enrolado em uns trapos.
Viajem imaginado ao
lerem a descrição do local no qual ele viveu a sua infância, toda sua juventude
e boa parte da sua faze adulta. Divirtam-se com as hilariantes passagens da
vida de Xavier – o protagonista, a quem as “senhoras” tidas suas mães,
alcunhavam apelidos dos mais diferentes, engraçados e sugestivos com os quais
pretendiam ser carinhosas com ele.
Admirem-se de como
o menino, de forma sorrateira, furtiva, espreitando os frequentadores da casa
jogarem, aprendeu tudo sobre o carteado e do jogo de forma geral, o que mais
tarde se transformou na sua profissão.
Riam-se e ao mesmo
tempo admirem as atitudes da Margot – uma das suas mães, a mais preocupada com
o futuro dele; mulher que deu e transmitiu ao jovem todos os predicados de um
“bon-vivant”: o gosto refinado quer seja no vestir, comer, beber, apreciar e
reconhecer boas obras fossem literárias ou plásticas, e compreendam do porquê
ele tinha comportamento de um gentleman.
Surpreendam-se com
as narrativas mais extensas do livro que tratam da sua face adulta; o envolvimento
dele com o jogo: sua característica de jogador inveterado e frequentador
assíduo de quase todos os cassinos existentes – pra não dizer todos; seus
relacionamentos com gerentes, crupies, seguranças e parceiros – como são
chamados os jogadores adversários, e saibam porque Xavier era tão respeitado-.
Venham conhecer
Amélia – a grande companheira; mulher dedicada à ele; carinhosa, atenciosa,
empenhada em fazê-lo feliz, que dava a vida por ele se preciso fosse; leiam o
livro e saibam o porquê que de, pra ela, era Deus no Céu e Xavier na terra, e
que o resto era o resto.
Lendo “Na toca da
Onça”, farão um “tour” pela cidade do Rio de Janeiro conhecendo os mais
importantes, luxuosos e imponentes hotéis e cassinos que existiram no Rio
antigo; terão conhecimento das influencias e consequências da lei que proibiu o
jogo no Brasil trouxe às pessoas de forma geral, assim como, de coisas curiosas
ditas sobre as razões da promulgação da lei que causou caos financeiro em
diversas cidades que tinham nos cassinos a base das suas economias.
Enfim, envolvam-se,
encantem-se, se admirem, pasmem com certas ocorrências e comportamentos, mas,
acima de tudo, deixem-se levar a devaneios ou, no mínimo, tirem suas conclusões
deste drama romanesco que desenvolve uma história vibrante e atraente, com
muita ação, romantismo, sensualidade aflorando paixão, com momentos cômicos
hilariantes e outros tantos que mostram a crueza e a realidade da vida, envolta
por fatos reais da história política brasileira, culminando com um final dramático,
envolvente e emocionante...
* * *
Os interessados em adquirir o livro impresso, por favor,
cliquem AQUI e serão levados à minha página no Clube de Autores; já os que o
quiserem no formato e-Book cliquem AQUI indo à minha página na Amazon.
Bem, por hoje é isso! Agradeço as suas visitas e desejo a
todos um ótimo resto de semana.
Abraço e até a próxima!
_________________________________________
27 comentários:
Bela postagem!
Parabéns
Beijinhos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Soneto-acróstico
A toca da onça
Menino criado num puteiro-cassino
Assim aparece o protagonista herói
Intenso, articulado o jogador-menino
Sem dificuldade, Jotaerre o constrói.
Uma história que promete emoções
Magnífico texto desse prolífico autor
Junta talento e verve e seus botões
O resultado é sem nenhum desfavor.
Tendo desse autor um romance lido
Aqui “A página virada” já anunciado
Este eu recomendo mui comprazido.
Refiro essa obra dizendo antecipado
Raro ler um livro tão bem produzido
Em que a cada página há o inusitado.
Belo Post
Obrigado pela visita
Beijos
O Hotel Atlântico era então a Toca da Onça, um antro jogo e de mulheres da vida, e cujo dono do local "virava onça" quando algo não lhe agradasse.
Interessante o desvendar das razões do nome, porque quando anteriormente lera a sinopse, pensei que o Xavier pudesse ser essa "onça"...:-)
Uma bela leitura!
xx
Oi amigo,
Já comprei muitos livros de blogueiros, mas o seu não posso comprar nenhum. Eu não uso cartão de crédito.
Os blogueiros me enviam e eu pago no banco. Comprei livro de dois Daniel de Portugal( Boa referência, né.kkk
Beijos
Lua Singular
Bom dia JR.
O seu livro parece ser bem legal. Um feliz final de semana. Abraços.
Um livro muito interessante.
bjs e obrigada pela visita Viviani.
Carmen Lúcia.
Oi amigo, que esse livro seja mais um sucesso!
Tenha uma excelente semana, abraços!!
Post lindo,amigo!
Seu trabalho é muito bom, amigo escritor!!!!
Desejo-lhe muito sucesso sempre!
Já postei agora, consegui retornarrsrsrs
Bjus
http://www.elianedelacerda.com
Muito interessante. O nome me soara estranho e não se encaixava no perfil do
Xavier, pensei quando li a primeira postagem.
Um abraço
Boa noite estimado amigo Viviani
Uma narrativa envolvente e sedutora que aguça a curiosidade para conhecer a fundo todos os fatos relacionados principal personagem o Xavier.
Com certeza é uma obra que terá grande sucesso de venda.
Um excelente restinho de semana
Beijos da amiga
Gracita
Que ótimo aperitivo você nos ofereceu, Viviani. Tudo o que você escreve, é muito gostoso de ler.
Parabéns pelos seus livros.
Beijo!
Em Lisboa também havia uma Toca da Onça.
Não sei se ainda há.
Nunca lá fui, mas sei que se aprendia muito... da vida!
Um forte abraço!
A vida surpreende-nos sempre...
E o que a torna interessante....
Gostei muito..
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Parabéns, como sempre , toda vez que venho visitar seu cantinho, sempre tem belas postagens.
Beijos
Desejamos ao senhor e família um FELIZ DIA DO TEATRO!
"O sonho do teatro não é se eternizar, mas falar com clareza, emoção, beleza, poesia e compreensão para o cidadão do seu tempo."
- Amir Haddad
Receba um abraço espremido da Cia. De Teatro Atemporal!
Clemente.
http://ciaatemporal.blogspot.com.br/
Realmente una historia llena de picaresca, intensidad y ambientes que resultan bastante originales, teniendo como protagonista a ese menino y sus diferentes "madres" y su "padre" adoptivo...Además de esto, conoceremos los sitios más imponentes de Río de Janeiro.
Un magnifico libro con una historia llena de aventuras y vivencias.
Abraços.
Viviani, a leitura foi um gosto, e como a anotação de uma edição, a parte da mesma. Da para sentir o hilariante da obra.
Parabéns!
Abraços
Boa noite, Vivian.
Li hoje cedo a sinopse do seu livro e pareceu-me muito interessante a julgar pelo meio em que o menino cresce, mas no entanto, não deixou de ser cortês, no mínimo interessante.
Parabéns e sucesso.
Beijos na alma e lindo fim de semana de paz.
http://refugio-origens.blogspot.com.br/2015/03/quando-conseguira-livrar-se-da-opressao.html
Olá, Viviani.
Sedutora a postagem. Realmente um convite à leitura. Com certeza mais um belíssimo trabalho.
Parabéns e sucesso amigo.
Abraços.
Parabéns e que o livro seja um sucesso.
Beijo.
Oi amigo, vim lhe desejar uma excelente semana, abraços e fique com Deus!!
Muito interessante seu livro! Desejo que tenha muito sucesso cada vez mais! Um grande abraço e tenha uma semana de muita inspiração e criatividade.
Adorável postagem!
Adorei ler este texto do seu livro
Parabéns e Votos de sucesso!
Beijinho com carinho
J.R deve ser um livro muito interessante... Sucesso poeta. Bjussss
Uma leitura que prende!
Desejo muito sucesso para o seu livro "Na Toca da Onça"!
Beijinhos,
Ailime
¡Hola J-R!!!
Me encanta toda la reseña que se refiere a tu libro.
Seguro que está precios, pues ese una historia que da muchas vueltas al rededor de ese niño.
Ha un placer Maestro. Yo estoy de descanso por un pequeño problema de salud.
Pero de vez en cando, pasaré a visitarte.
Un abrazo y mi gratitud, se muy muy feliz.
Postar um comentário