29 de janeiro de 2015

Contos

 

Prezada leitora e caro leitor, com satisfação que lhes apresento outro Conto da minha autoria e espero que gostem.



Miguelzinho, assim chamado e conhecido, era um rapaz que desde muito jovem, procurando se fazer na vida, deixou a família no interior indo arriscar o seu futuro morando sozinho em um bairro popular vicinal à grande metrópole.
Nesse bairro onde, além de trabalhar e morar em um humilde quarto de um cortiço, ele teve a oportunidade de conhecer e conviver com grandes sambistas que por lá viviam. Isso porque no passado o bairro funcionava como entreposto de mercadorias que vinham do Interior para serem distribuídas na Capital. O serviço de carga e descarga das mercadorias necessitava de muita mão-de-obra braçal, o que era feito por negros – ex-escravos e seus descendentes, que nas suas horas vagas e de distração, acabaram introduzindo o samba transformado assim o local num redutor de sambistas.
O quarto humilde do cortiço no qual ele morava – ou melhor, dormia, já que ficava muito pouco por lá, não tinha nada além de uma cama e um armário que servia de guarda-roupa. Era o que ele conseguia ter e pagar com o pouco salário que ganhava trabalhando em um depósito de sucateiro, – trabalho penoso e cansativo, além de sujo.
As suas refeições eram feitas na casa de uma senhora muito simpática e atenciosa que o agradava de todas as maneiras possíveis e imagináveis; viúva, separada ou coisa assim que morava no mesmo cortiço que ele e servia comida também a outros dois ou três moradores do cortiço.
Apesar da pouca idade, de ser muito jovem, com seus dezessete por aí, Miguelzinho era um moço de boa-aparência, bem-apanhado e bonito, não deixando com isso, é claro, de ser muito atraente às mulheres.
Um rapaz alto, de pele clara, forte e musculoso, olhar franco, cabelo castanho ondulado quase crespo, semblante simpático e fala mansa. Que, bem por isso, por ser um rapaz de aparência cativante, atraía e era assediado por muitas moças do bairro, – moças da mesma idade ou mais novas do que ele, no entanto, ele não se interessava em ter “namoricos” e não era pela razão de já ter tido seus casos amorosos com mulheres mais velhas, – casadas e ou não. Com certeza, era porque ainda não havia aparecido quem lhe atraísse.
Os sambistas, conhecidos que ganhou frequentando botecos e botequins ouvindo-os tocar e com os quais acabou ganhando gosto pelo samba, participavam de uma Escola de Samba que no bairro havia, assim como, de um salão que dança, no qual todas as sextas-feiras eram realizados bailes com o objetivo de angariar fundos para a Escola e assim mantê-la. Apesar dos convites e das insistências costumeiras que recebia por parte dos conhecidos, Miguelzinho não se interessava conhecer e nunca havia ido ao tal salão de bailes.
Num belo dia, ou melhor, num final de tarde já começando anoitecer, ele retornou tarde do trabalho, mais tarde do que era costume, cansado e sujo que só.
Ao chegar ao cortiço ofegante e abrir a porta do seu quarto ele não pensou outra coisa senão sentar-se para descansar e poder respirar... Fechou a porta e na cama sentou-se.
Nesse instante, quando respirava fundo tentando se recompor, alguém bateu à porta.
Estranhou e, ainda sentado, em voz alta ele perguntou:
Quem é?... 
Uma voz de tom agradável respondeu:
Sou eu, Soninha!...
Ele conhecia Soninha, mas de vê-la vez ou outra, não tinha amizade em outras palavras; moça dos seus dezesseis anos, pele morena cor de ébano, esguia, corpo esbelto de formas graciosas e proporcionais, – bem modelado. Cabelo curto aparado, rosto delicado, olhos vivos e brilhantes, narizinho arrebitado e boca pequena desenhada por grossos lábios; um sorriso de meter inveja, – uma negrinha de encantar. Que não era bonita só fisicamente, – mais tarde soube – era cheia de meiguice e ternura além dos outros encantos e predicados.
Ainda sentado, sem a mínima vontade de levantar e muito menos de abrir a porta, ele tornou perguntar em voz alta:
O que você quer?...
Encostada à porta Soninha respondeu também em voz alta:
Dona Tereza mandou pedir pra que não demore a ir jantar, pois ela tem que sair...
Cansado e sujo como estava, sua vontade não era nem comer, podia ser depois, depois de tomar um banho. Convicto disso, ele retrucou:
Fala pra ela que depois vou!... Diga para deixar pra mim um prato-feito sobre o fogão. Agora vou tomar um banho, estou muito sujo e depois janto, diga isso a ela, por favor!...
Tá bom!... respondeu a moça. 
Depois do que ouviu e ouvir os passos da moça indo, ele continuou por alguns instantes ainda sentado descansando; logo em seguida, saiu indo tomar seu banho no banheiro coletivo que existia no cortiço.
Momentos mais, ele já entrava na cozinha da mulher para jantar e deu de cara com Soninha sentada à mesa parecendo lhe aguardar e sorrindo que só ela.
Os sorrisos da moça eram de animar, mas mesmo assim sua presença causou surpresa.
O que você está fazendo aqui?... perguntou ele.
Ué! Tô te esperando!... disse a moça rindo.
Ele continuou estranhando: 
Esperando?... Foi dona Tereza quem mandou?
A moça sorrindo falou parecendo ter satisfação. 
Não, não foi ela quem mandou! Fui eu quem quis!
De imediato, ele pensou:
“Ela quis?... Que negócio é esse? Tá querendo o quê?”
Pensou e perguntou admirado:
E por quê?
Ora, você talvez queira esquentar o seu prato, sei lá? disse a moça com naturalidade e sorrindo. 
E daí?... perguntou por não entender nada.
Daí que eu posso esquentar pra você... – voltou a moça falando com naturalidade.
Ele retrucou. 
Não, Soninha! Você é muito gentil, mas não precisa não! Vou comer assim mesmo! falou e passou a mão no prato de sobre o fogão indo sentar-se.
Sentado ao lado dela e sendo por ela observando, calado, ele dava as suas garfadas...
Enquanto comia, a toda mão que levantava o olhar pra mastigar depois de uma garfada, via Soninha lhe olhando admirada e esboçando sorrisos lindos de morrer, e assim ia com o silêncio imperando e já constrangendo...
Sob os olhares e os sorrisos cativantes ele se perguntava pensando:
“O que essa menina quer comigo, hein?”
Pensava e continuava assim: dando suas garfadas, mastigando, olhando pra moça e ela para ele, – em silêncio os dois se observavam... Com isso, é claro, ele não deixou de reparar melhor nela já tendo pensamento marotos.
“Essa neguinha não é de jogar fora não, hein?... Tá me dando até vontade de dar uns amasso.”
Também não era pra menos pensar da forma lascívia que pensou com moça sentada de lado, deixando à mostra as grossas pernas cruzadas, parecendo escapar da saia justa e curta que usava e do decote generoso da blusa atarracada mostrando o início dos seios fartos e proeminentes; era uma visão irresistível e deslumbrante que lhe punha dúvida do que fazia ela ali sentada de forma tão provocativa e sorrindo sorrisos insinuantes.        
 De repente, a admiração que Soninha expressava ao observá-lo comer e a visão atraente que ela proporcionava, se transformou em um convite de encafifar, – coisa que ele jamais imaginava ouvir. 
Você não gostaria de me fazer companhia na sexta? perguntou a moça de solavanco.
Assustado por ela quebrar o silêncio fazendo tal pergunta, tirando-o dos pensamentos maliciosos, ele até se engasgou forçando engolir e exclamou admirado:   
Companhia na sexta?... Pra fazer o quê?...
Pra gente ir dançar. respondeu com naturalidade e lhe sorrindo.
Ele voltou perguntar admirado:
Dançar?... Você quer dançar?
É! Quem sabe? respondeu esboçando sorrisos dissimulados.
Onde? perguntou já curioso.
Ela vendo que ele se mostrou interessado, sorriu animada e respondeu:
Aqui mesmo no bairro. No salão de dança da Escola de Samba.   
Ah, é?... E como é lá? É bom? 
Não sei, eu nunca fui. Uma amiga falou que é bom e insistiu para eu ir, me deu até um convite com direito a duas pessoas.
Ah, é?... Pra duas pessoas? disse ele já rindo e claramente brincando continuou. Então é por isso que está me convidando?
A moça baixou os olhos encabulada, depois os levantou olhando pra ele falando aos sorrisos dissimulados e voz meiga: 
Ah..., não é bem por isso! Quer dizer, é e não é! disse isso e já quis encurtar a conversa. Você entende, vai!
Eu entendo?... disse ele sorrindo.
É! replicou ela.
Com a resposta ele já pensou outra vez de forma marota:
“Garota..., garota..., não sei não? Tá querendo o quê, hein?...”
Pensou e ficou por instantes calado sorrindo pra ela, com ela desviando os olhares e sorrindo encabulada. Daí a pouco, ele disse:
Tá bom! Vou pensar! Mas precisa ser nessa sexta?
Não! disse ela. Pode ser em qualquer sexta, o convite não tem data.    
Ela falava e ele notava os olhos da garota até brilharem, e quando terminou, demonstrava uma ansiedade notória de não ouvir um não.
Os olhares de expectativa dela, – como quem implorava, o estavam convencendo, já fitando a moça com sorriso travesso, – intrigando a ela, que rindo lhe deu um tapa no braço querendo outra vez encurtar a conversa.
Ah, vamos!... Fala que vamos!...
Ele não disse nada. Sentiu-se confuso, não sabia se agradava a moça ou não, porém já pendia para o sim, isso porque já começava a sentir forte atração por ela – a beleza dela aguçava manifestando desejos luxuriosos, mas, mesmo assim, se reteve dizendo:
Tá bom, Soninha! Vou pensar e um dia desses eu lhe falo! Agora vou dormir, já está tarde e estou muito cansado. falou, levantou-se e concluiu. Outro dia nos vemos, tchau! disse e foi saindo ouvindo.
Tchau! Mas pensa mesmo, hein! – falou a moça.
A resposta dele foi até uma forma de sair fora, – enrolar a menina sem ser grosseiro e não ir coisa nenhuma, no entanto, depois da conversa e a toda mão que ele a via, os seus pensamentos eram cutucados por desejos de extrema volúpia, chegando a ser incontrolável.  
Os dois foram passando... Quando se cruzavam, os dois simplesmente sorriam um ao outro e não se falavam, até que um dia não teve jeito – ele não resistiu vê-la tão provocativa e insinuante; parou na frente dela perguntando num tom de voz que até ele se arrepiou, imagina ela? 
Você quer mesmo que eu vá?... perguntou ele com ar maroto.
Claro que eu quero! respondeu sorrindo e lhe olhando de soslaio, com certeza, por ter sentido arrepios com os olhares dele e a forma de perguntar. 
Tá bom!... disse ele sorrindo. Vou levá-la. 
A garota parecia que ia endoidar de tanta alegria já lhe abraçando de sufocar e sorrindo feliz concluiu:
Ai..., não vejo à hora da sexta chegar!...
Depois disso, ele foi para o quarto dele e ela para o canto dela.
Os dias passaram..., e logo a sexta-feira chegou.
Compromissado com Soninha, ele retornou do trabalho o mais rápido que pôde e tratou de se aprontar.
Em seguida, depois de pronto, ele foi esperá-la no portão do cortiço...
Dali a pouco, ele pôde vê-la caminhado pelo corredor do cortiço – toda produzida, a passos medidos e cadenciados como se fora uma princesa.  Encabulada ao se aproximar, porém explicitando felicidade, ela não disse nada e na primeira menção dele de lhe dar o braço, ela agarrou e juntos saíram caminhando de braços dados.
Depois de caminharem muito com ela agarrada ao seu braço – feliz como nunca, eles chegaram ao local e o samba já rolava. Entraram no salão e não perderam tempo já indo pra pista de dança.
Miguelzinho vendo Soninha toda feliz dançou que dançou, – dançou sem descanso ou parada muito agradado, todavia, sentir o macio das costas nuas dela na palma da mão, o braço lhe enrolando o pescoço, a respiração ofegante do rosto colado e o calor do corpo dela grudado ao seu, era irresistível despertando luxúria desmedida, com isso, num dado momento ele não aguentou e parou de dançar dizendo a ela:
Vamos embora!
Por quê?... exclamou lhe olhando assustada.
Vamos embora! repetiu e sem dar maior explicação já foi saindo levando-a pelo braço.
Deixaram o local e caminharam calados entrando numa e saindo por outra com ela agarrada ao seu braço e lhe olhando embasbacada, completamente atônita com cara de assustada, e isso foi até que, no primeiro hotel que ele viu, não deu outra: nem perguntou, entrou e vendo sorrisos nela o samba começou... 

* * *
Esperando que tenham gostado deste Conto, deixo o meu abraço e até a próxima!
__________________________________

37 comentários:

Cidália Ferreira disse...

Que texto fantástico!!


Beijos

http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

Bell disse...

Explosão de amor e sensualidade =)

Unknown disse...

Histórias jovens com atrevimentos e ousadias que lhe conferem muita graça.

Silenciosamente ouvindo... disse...

Um excelente conto. Gostei muito.
Desejo que o amigo se encontre bem.
Abraço
Irene Alves

Shirley Brunelli disse...

Parou... Parou por quê. Viviani?
Beijos rs!!!

Carmen Lúcia.Prazer de Escrever disse...

Lindo conto amigo Viviani.
Obrigada pelas visitas em meu espaço.
bjs-Carmen Lúcia

Unknown disse...

Grande descoberta que eu fiz hoje. Bom texto.

Laura Santos disse...

Belo conto, e a prova provada de que "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura"...Neste caso a insistência dela resultou num progressivo interesse dele.
E o samba começou a sério! ;-)
Gostei muito. Os diálogos são excelentes, com muita naturalidade.
xx

Lua Singular disse...

Oi Viviani,
Êta conto gostoso! deu até para volver.
Essa garota era fogo. Hein?
Lindo conto!
Eu excluí os outros dois blogs, mas tenho facebook e outros amigos.
Beijos no coração
Lua Singular.
"Não sei quanto tempo vou escrever"

Andreia Morais disse...

Gostei bastante!

r: Muito obrigada.
Beijinho*

Donetzka Cercck L. Alvarez disse...

Amei o conto,JR!

Muito rico em detalhes ,bonito!

Seu espaço é excelente!

Voltarei para ler outros em breve.





Que bom que me segue,querido amigo.

Amei seu espaço!

Sigo você também.

Vou colocar seu blog na minha lista de blogs favoritos para visitar sempre.

Seja Bem Vindo!

Adorei ter você como meu novo amigo.


Obrigada pela visita,volte sempre!


Beijos e uma semana de alegrias

Donetzka

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Maria disse...

Encantada com este maravilhoso texto!
Parabéns Viviane
Beijinho e grata por visitar sempre o meu humilde espaço
Maria

Ivone disse...

Boa tarde amigo Viviani, amei receber sua visita, obrigada, estou feliz com isso!
Seu conto é muito bem escrito, li com atenção e me prendi até o fim!
Esse lindo jogo de sedução entre jovens é maravilhoso, seu conto conseguiu passar até o final essa linda expectativa, final feliz, com os sorrisos dela o "samba" começou.
Amei ler!
Abraços apertados!

Guaraciaba Perides disse...

Apesar da sensualidade latente, um quê de delicadeza de um tempo mais ameno...outros tempos ! belo conto!
um abraço

JAIRCLOPES disse...

Soneto-acróstico
Miguel e Sônia

Joga palavras com grande competência
Registrando cada momento do dia-a-dia
Conto eivado de sutilezas da existência
Onde bandido e mocinho ali não existia.

O mui humilde quartinho daquele cortiço
Ninho que Miguel por ali vai dormitando
Tem por certo encantamento ou feitiço
A que Soninha cativa não sabe quando.

O mundinho sem sedução e acanhado
Coloca Miguelzinho em rota de colisão
Olhando Sônia mesmerizada a seu lado.

Na noite quente de estimulante verão
Tem ambos um momento mui inspirado
Oportunidade ímpar de soltar a paixão.

Contos da Rosa disse...

Olá, amigo Viviani,

Muito bom o conto! Sua narrativa é prazerosa de se ler. Gostei bastante.


Grande abraço/ Rosa Mattos
http://contosdarosa.blogspot.com.br

Teresa Isabel Silva disse...

Adoro!!!!

Bjxxx

Zilani Célia disse...

OI J. R. VIVIANI!
MUITO BOM DE SE LER. UMA HISTÓRIA TÃO BOA QUE PRENDEU MINHA ATENÇÃO ATÉ O FINAL.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/

Mariangela l. Vieira - "Vida", o meu maior presente. disse...

Perfeito J.R!
Adorei seu conto.
Abraços e um belo dia!
Mariangela

Mirtes Stolze. disse...

Olá JR.
Uma bela historia, muito bem elaborado.
Gostei muito.
Um feliz final de semana.
Abraços.

Marcia Pimentel disse...

Olá, Viviani!
Muito bom o seu conto. Ele nos prende até o final curiosos para saber se a Soninha vai conseguir fazer com que Miguelzinho saia com ela.

Nilson Barcelli disse...

Um conto admirável.
Onde a sedução foi mantida até ao final, até que o samba começasse...
Parabéns pelo talento que este teu conto revela.
Tem um bom fim de semana, caro amigo.
Abraço.

Arione Torres disse...

Oi amigo, adorei o conto! Parabéns, está ótimo!
Tenha uma excelente semana, abraços e fique com Deus!!

cris disse...

Olá, Viviani.
Agradeço e retribuo suas mensagens amigo.
Desculpe não ter aparecido antes, mas estive passeando por lugares com acesso restrito à internet.
De volta aqui ao mundo virtual e ao seu espaço, me deparo com esse encanto de conto, sensual e animado, apesar das dificuldades da vida cotidiana. Seu conto me fez lembrar o ditado " a gente é pobre, mas se diverte".
Parabéns pela clareza com que descreve os personagens e o desenrolar da história.
Muito bom!
Grande abraço.

Ailime disse...

Excelente conto!
Uma prosa que me cativou da primeira À última linha!
Soninha não desistiu e Miguelzinho acabou por sucumbir nos seus braços!
Bj
Ailime

Daniela Silva disse...

Muito bom :)

Daniela Silva disse...

Muito bom :)

Anônimo disse...

Adorei seu conto de amor!
Muito prazeroso de ler.
Beijinhos J.R.Viviani.

Araan disse...

Maravilhoso conto, adorei!
feliz fim de semana, abraços.

Anônimo disse...

Lindo texto, belo conto!
Te desejo um ótimo mês que se inicia!!!
Abraços

http://simplesmentelilly.blogspot.com.br/

www.elianedelacerda.com disse...

Adorei esse conto,amigo!
O samba começou é ótimo mesmo!
feliz domingo e uma semana muito iluminada!
bjus no coração!
http://www.elianedelacerda.com

Arione Torres disse...

Oi amigo, vim lhe desejar uma excelente semana, abraços!!

Vane M. disse...

Parabéns ótimo texto! Um abraço!

Tais Luso de Carvalho disse...

Num ritmo ótimo do começo ao fim! E o final... só poderia dar nisso! Já pressentia.
Parabéns, Viviani.

Vitor Chuva disse...

Olá, Viviani!

Está lindamente construido este pequeno conto; com muito talento e domínio da narrativa do início ao fim.E copoio o que disse a Shirley: porque parou aí...?
Parabéns!

Abraço
Vitor

Às margens de mim. disse...

Que maravilha... que fantástico!...

Cesar disse...

Apimentado na medida certa. Samba do bom.