Prezada leitora e caro leitor, com
satisfação que lhes apresento outro Conto da minha autoria e espero que gostem.
Miguelzinho,
assim chamado e conhecido, era um rapaz que desde muito jovem, procurando se
fazer na vida, deixou a família no interior indo arriscar o seu futuro morando
sozinho em um bairro popular vicinal à grande metrópole.
Nesse
bairro onde, além de trabalhar e morar em um humilde quarto de um cortiço, ele
teve a oportunidade de conhecer e conviver com grandes sambistas que por lá
viviam. Isso porque no passado o bairro funcionava como entreposto de
mercadorias que vinham do Interior para serem distribuídas na Capital. O
serviço de carga e descarga das mercadorias necessitava de muita mão-de-obra
braçal, o que era feito por negros – ex-escravos e seus descendentes, que nas
suas horas vagas e de distração, acabaram introduzindo o samba transformado
assim o local num redutor de sambistas.
O quarto
humilde do cortiço no qual ele morava – ou melhor, dormia, já que ficava muito
pouco por lá, não tinha nada além de uma cama e um armário que servia de
guarda-roupa. Era o que ele conseguia ter e pagar com o pouco salário que
ganhava trabalhando em um depósito de sucateiro, – trabalho penoso e cansativo,
além de sujo.
As suas
refeições eram feitas na casa de uma senhora muito simpática e atenciosa que o
agradava de todas as maneiras possíveis e imagináveis; viúva, separada ou coisa
assim que morava no mesmo cortiço que ele e servia comida também a outros dois
ou três moradores do cortiço.
Apesar da pouca
idade, de ser muito jovem, com seus dezessete por aí, Miguelzinho era um moço
de boa-aparência, bem-apanhado e bonito, não deixando com isso, é claro, de ser
muito atraente às mulheres.
Um rapaz alto,
de pele clara, forte e musculoso, olhar franco, cabelo castanho ondulado quase
crespo, semblante simpático e fala mansa. Que, bem por isso, por ser um rapaz
de aparência cativante, atraía e era assediado por muitas moças do bairro, –
moças da mesma idade ou mais novas do que ele, no entanto, ele não se
interessava em ter “namoricos” e não era pela razão de já ter tido seus casos
amorosos com mulheres mais velhas, – casadas e ou não. Com certeza, era porque
ainda não havia aparecido quem lhe atraísse.
Os sambistas,
conhecidos que ganhou frequentando botecos e botequins ouvindo-os tocar e com
os quais acabou ganhando gosto pelo samba, participavam de uma Escola de Samba
que no bairro havia, assim como, de um salão que dança, no qual todas as
sextas-feiras eram realizados bailes com o objetivo de angariar fundos para a
Escola e assim mantê-la. Apesar dos convites e das insistências costumeiras que
recebia por parte dos conhecidos, Miguelzinho não se interessava conhecer e
nunca havia ido ao tal salão de bailes.
Num belo dia,
ou melhor, num final de tarde já começando anoitecer, ele retornou tarde do
trabalho, mais tarde do que era costume, cansado e sujo que só.
Ao chegar ao
cortiço ofegante e abrir a porta do seu quarto ele não pensou outra coisa senão
sentar-se para descansar e poder respirar... Fechou a porta e na cama
sentou-se.
Nesse instante,
quando respirava fundo tentando se recompor, alguém bateu à porta.
Estranhou e,
ainda sentado, em voz alta ele perguntou:
— Quem é?...
Uma voz de tom
agradável respondeu:
— Sou eu,
Soninha!...
Ele conhecia
Soninha, mas de vê-la vez ou outra, não tinha amizade em outras palavras; moça
dos seus dezesseis anos, pele morena cor de ébano, esguia, corpo esbelto de
formas graciosas e proporcionais, – bem modelado. Cabelo curto aparado, rosto
delicado, olhos vivos e brilhantes, narizinho arrebitado e boca pequena
desenhada por grossos lábios; um sorriso de meter inveja, – uma negrinha de
encantar. Que não era bonita só fisicamente, – mais tarde soube – era cheia de
meiguice e ternura além dos outros encantos e predicados.
Ainda sentado,
sem a mínima vontade de levantar e muito menos de abrir a porta, ele tornou
perguntar em voz alta:
— O que você quer?...
Encostada à
porta Soninha respondeu também em voz alta:
— Dona Tereza
mandou pedir pra que não
demore a ir jantar, pois ela tem que sair...
Cansado e sujo
como estava, sua vontade não era nem comer, podia ser depois, depois de tomar
um banho. Convicto disso, ele retrucou:
— Fala pra ela
que depois vou!... Diga para deixar pra mim um prato-feito sobre o fogão. Agora vou tomar um banho, estou
muito sujo e depois janto, diga isso a ela, por favor!...
— Tá bom!... – respondeu a moça.
Depois do que
ouviu e ouvir os passos da moça indo, ele continuou por alguns instantes ainda
sentado descansando; logo em seguida, saiu indo tomar seu banho no banheiro
coletivo que existia no cortiço.
Momentos mais,
ele já entrava na cozinha da mulher para jantar e deu de cara com Soninha
sentada à mesa parecendo lhe aguardar e sorrindo que só ela.
Os sorrisos da
moça eram de animar, mas mesmo assim sua presença causou surpresa.
— O que você está fazendo aqui?... – perguntou ele.
— Ué! Tô te esperando!... – disse a moça rindo.
Ele continuou
estranhando:
— Esperando?...
Foi dona Tereza quem mandou?
A moça sorrindo
falou parecendo ter satisfação.
— Não, não foi
ela quem mandou! Fui eu quem quis!
De imediato,
ele pensou:
“Ela quis?...
Que negócio é esse? Tá querendo o quê?”
Pensou e
perguntou admirado:
— E por quê?
— Ora, você talvez queira esquentar o seu
prato, sei lá? – disse a moça com naturalidade e sorrindo.
— E daí?... – perguntou por não entender nada.
— Daí que eu posso esquentar pra você...
– voltou a moça falando com naturalidade.
Ele
retrucou.
— Não, Soninha! Você é muito gentil, mas não precisa não! Vou comer assim mesmo! – falou e passou a mão no prato de sobre o fogão indo sentar-se.
Sentado ao lado
dela e sendo por ela observando, calado, ele dava as suas garfadas...
Enquanto comia,
a toda mão que levantava o olhar pra mastigar depois de uma garfada, via
Soninha lhe olhando admirada e esboçando sorrisos lindos de morrer, e assim ia
com o silêncio imperando e já constrangendo...
Sob os olhares
e os sorrisos cativantes ele se perguntava pensando:
“O que essa
menina quer comigo, hein?”
Pensava e
continuava assim: dando suas garfadas, mastigando, olhando pra moça e ela para
ele, – em silêncio os dois se observavam... Com isso, é claro, ele não deixou
de reparar melhor nela já tendo pensamento marotos.
“Essa neguinha
não é de jogar fora não, hein?... Tá me dando até vontade de dar uns amasso.”
Também não era
pra menos pensar da forma lascívia que pensou com moça sentada de lado,
deixando à mostra as grossas pernas cruzadas, parecendo escapar da saia justa e
curta que usava e do decote generoso da blusa atarracada mostrando o início dos
seios fartos e proeminentes; era uma visão irresistível e deslumbrante que lhe
punha dúvida do que fazia ela ali sentada de forma tão provocativa e sorrindo
sorrisos insinuantes.
De repente, a admiração que Soninha expressava
ao observá-lo comer e a visão atraente que ela proporcionava, se transformou em
um convite de encafifar, – coisa que ele jamais imaginava ouvir.
— Você não gostaria de me fazer companhia na sexta? – perguntou a moça de solavanco.
Assustado por
ela quebrar o silêncio fazendo tal pergunta, tirando-o dos pensamentos
maliciosos, ele até se engasgou forçando engolir e exclamou admirado:
— Companhia na
sexta?... Pra fazer o quê?...
— Pra gente ir
dançar.
–
respondeu com naturalidade e lhe sorrindo.
Ele voltou
perguntar admirado:
— Dançar?... Você quer dançar?
— É! Quem sabe? – respondeu esboçando sorrisos
dissimulados.
— Onde? – perguntou já curioso.
Ela vendo que
ele se mostrou interessado, sorriu animada e respondeu:
— Aqui mesmo no
bairro. No salão
de dança
da Escola de Samba.
— Ah, é?... E como é lá? É
bom?
— Não sei, eu nunca fui. Uma amiga
falou que é
bom e insistiu para eu ir, me deu até um convite com direito a duas pessoas.
— Ah, é?... Pra duas pessoas? – disse ele já rindo e claramente brincando
continuou. Então é por isso que está me convidando?
A moça baixou
os olhos encabulada, depois os levantou olhando pra ele falando aos sorrisos
dissimulados e voz meiga:
— Ah..., não é bem por isso! Quer dizer, é e não é! – disse isso e já quis encurtar a conversa. Você entende, vai!
— Eu entendo?...
–
disse ele sorrindo.
— É! – replicou ela.
Com a resposta
ele já pensou outra vez de forma marota:
“Garota...,
garota..., não sei não? Tá querendo o quê, hein?...”
Pensou e ficou
por instantes calado sorrindo pra ela, com ela desviando os olhares e sorrindo
encabulada. Daí a pouco, ele disse:
— Tá bom! Vou pensar! Mas precisa ser
nessa sexta?
— Não! – disse ela. Pode ser em qualquer sexta, o convite não tem data.
Ela falava e
ele notava os olhos da garota até brilharem, e quando terminou, demonstrava uma
ansiedade notória de não ouvir um não.
Os olhares de
expectativa dela, – como quem implorava, o estavam convencendo, já fitando a
moça com sorriso travesso, – intrigando a ela, que rindo lhe deu um tapa no
braço querendo outra vez encurtar a conversa.
— Ah, vamos!...
Fala que vamos!...
Ele não disse
nada. Sentiu-se confuso, não sabia se agradava a moça ou não, porém já pendia
para o sim, isso porque já começava a sentir forte atração por ela – a beleza
dela aguçava manifestando desejos luxuriosos, mas, mesmo assim, se reteve
dizendo:
— Tá bom, Soninha! Vou pensar e um dia
desses eu lhe falo! Agora vou dormir, já está tarde e estou muito cansado. – falou, levantou-se e concluiu.
Outro dia nos vemos, tchau! – disse e foi saindo ouvindo.
— Tchau! Mas
pensa mesmo, hein! – falou a moça.
A resposta dele
foi até uma forma de sair fora, – enrolar a menina sem ser grosseiro e não ir
coisa nenhuma, no entanto, depois da conversa e a toda mão que ele a via, os
seus pensamentos eram cutucados por desejos de extrema volúpia, chegando a ser
incontrolável.
Os dois foram
passando... Quando se cruzavam, os dois simplesmente sorriam um ao outro e não
se falavam, até que um dia não teve jeito – ele não resistiu vê-la tão
provocativa e insinuante; parou na frente dela perguntando num tom de voz que
até ele se arrepiou, imagina ela?
— Você quer mesmo que eu vá?... – perguntou ele com ar maroto.
— Claro que eu
quero! –
respondeu sorrindo e lhe olhando de soslaio, com certeza, por ter sentido
arrepios com os olhares dele e a forma de perguntar.
— Tá bom!... – disse ele sorrindo. Vou levá-la.
A garota
parecia que ia endoidar de tanta alegria já lhe abraçando de sufocar e sorrindo
feliz concluiu:
— Ai..., não vejo à hora da sexta chegar!...
Depois disso,
ele foi para o quarto dele e ela para o canto dela.
Os dias
passaram..., e logo a sexta-feira chegou.
Compromissado
com Soninha, ele retornou do trabalho o mais rápido que pôde e tratou de se
aprontar.
Em seguida,
depois de pronto, ele foi esperá-la no portão do cortiço...
Dali a pouco,
ele pôde vê-la caminhado pelo corredor do cortiço – toda produzida, a passos
medidos e cadenciados como se fora uma princesa. Encabulada ao se aproximar, porém explicitando
felicidade, ela não disse nada e na primeira menção dele de lhe dar o braço,
ela agarrou e juntos saíram caminhando de braços dados.
Depois de
caminharem muito com ela agarrada ao seu braço – feliz como nunca, eles
chegaram ao local e o samba já rolava. Entraram no salão e não perderam tempo
já indo pra pista de dança.
Miguelzinho
vendo Soninha toda feliz dançou que dançou, – dançou sem descanso ou parada
muito agradado, todavia, sentir o macio das costas nuas dela na palma da mão, o
braço lhe enrolando o pescoço, a respiração ofegante do rosto colado e o calor
do corpo dela grudado ao seu, era irresistível despertando luxúria desmedida,
com isso, num dado momento ele não aguentou e parou de dançar dizendo a ela:
— Vamos embora!
— Por quê?... – exclamou lhe olhando assustada.
— Vamos embora! – repetiu e sem dar maior explicação já foi saindo levando-a pelo braço.
Deixaram o
local e caminharam calados entrando numa e saindo por outra com ela agarrada ao
seu braço e lhe olhando embasbacada, completamente atônita com cara de
assustada, e isso foi até que, no primeiro hotel que ele viu, não deu outra:
nem perguntou, entrou e vendo sorrisos nela o samba começou...
* * *
Esperando que
tenham gostado deste Conto, deixo o meu abraço e até a próxima!
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37 comentários:
Que texto fantástico!!
Beijos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Explosão de amor e sensualidade =)
Histórias jovens com atrevimentos e ousadias que lhe conferem muita graça.
Um excelente conto. Gostei muito.
Desejo que o amigo se encontre bem.
Abraço
Irene Alves
Parou... Parou por quê. Viviani?
Beijos rs!!!
Lindo conto amigo Viviani.
Obrigada pelas visitas em meu espaço.
bjs-Carmen Lúcia
Grande descoberta que eu fiz hoje. Bom texto.
Belo conto, e a prova provada de que "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura"...Neste caso a insistência dela resultou num progressivo interesse dele.
E o samba começou a sério! ;-)
Gostei muito. Os diálogos são excelentes, com muita naturalidade.
xx
Oi Viviani,
Êta conto gostoso! deu até para volver.
Essa garota era fogo. Hein?
Lindo conto!
Eu excluí os outros dois blogs, mas tenho facebook e outros amigos.
Beijos no coração
Lua Singular.
"Não sei quanto tempo vou escrever"
Gostei bastante!
r: Muito obrigada.
Beijinho*
Amei o conto,JR!
Muito rico em detalhes ,bonito!
Seu espaço é excelente!
Voltarei para ler outros em breve.
Que bom que me segue,querido amigo.
Amei seu espaço!
Sigo você também.
Vou colocar seu blog na minha lista de blogs favoritos para visitar sempre.
Seja Bem Vindo!
Adorei ter você como meu novo amigo.
Obrigada pela visita,volte sempre!
Beijos e uma semana de alegrias
Donetzka
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Blog Magia de Donetzka
Encantada com este maravilhoso texto!
Parabéns Viviane
Beijinho e grata por visitar sempre o meu humilde espaço
Maria
Boa tarde amigo Viviani, amei receber sua visita, obrigada, estou feliz com isso!
Seu conto é muito bem escrito, li com atenção e me prendi até o fim!
Esse lindo jogo de sedução entre jovens é maravilhoso, seu conto conseguiu passar até o final essa linda expectativa, final feliz, com os sorrisos dela o "samba" começou.
Amei ler!
Abraços apertados!
Apesar da sensualidade latente, um quê de delicadeza de um tempo mais ameno...outros tempos ! belo conto!
um abraço
Soneto-acróstico
Miguel e Sônia
Joga palavras com grande competência
Registrando cada momento do dia-a-dia
Conto eivado de sutilezas da existência
Onde bandido e mocinho ali não existia.
O mui humilde quartinho daquele cortiço
Ninho que Miguel por ali vai dormitando
Tem por certo encantamento ou feitiço
A que Soninha cativa não sabe quando.
O mundinho sem sedução e acanhado
Coloca Miguelzinho em rota de colisão
Olhando Sônia mesmerizada a seu lado.
Na noite quente de estimulante verão
Tem ambos um momento mui inspirado
Oportunidade ímpar de soltar a paixão.
Olá, amigo Viviani,
Muito bom o conto! Sua narrativa é prazerosa de se ler. Gostei bastante.
Grande abraço/ Rosa Mattos
http://contosdarosa.blogspot.com.br
Adoro!!!!
Bjxxx
OI J. R. VIVIANI!
MUITO BOM DE SE LER. UMA HISTÓRIA TÃO BOA QUE PRENDEU MINHA ATENÇÃO ATÉ O FINAL.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Perfeito J.R!
Adorei seu conto.
Abraços e um belo dia!
Mariangela
Olá JR.
Uma bela historia, muito bem elaborado.
Gostei muito.
Um feliz final de semana.
Abraços.
Olá, Viviani!
Muito bom o seu conto. Ele nos prende até o final curiosos para saber se a Soninha vai conseguir fazer com que Miguelzinho saia com ela.
Um conto admirável.
Onde a sedução foi mantida até ao final, até que o samba começasse...
Parabéns pelo talento que este teu conto revela.
Tem um bom fim de semana, caro amigo.
Abraço.
Oi amigo, adorei o conto! Parabéns, está ótimo!
Tenha uma excelente semana, abraços e fique com Deus!!
Olá, Viviani.
Agradeço e retribuo suas mensagens amigo.
Desculpe não ter aparecido antes, mas estive passeando por lugares com acesso restrito à internet.
De volta aqui ao mundo virtual e ao seu espaço, me deparo com esse encanto de conto, sensual e animado, apesar das dificuldades da vida cotidiana. Seu conto me fez lembrar o ditado " a gente é pobre, mas se diverte".
Parabéns pela clareza com que descreve os personagens e o desenrolar da história.
Muito bom!
Grande abraço.
Excelente conto!
Uma prosa que me cativou da primeira À última linha!
Soninha não desistiu e Miguelzinho acabou por sucumbir nos seus braços!
Bj
Ailime
Muito bom :)
Muito bom :)
Adorei seu conto de amor!
Muito prazeroso de ler.
Beijinhos J.R.Viviani.
Maravilhoso conto, adorei!
feliz fim de semana, abraços.
Lindo texto, belo conto!
Te desejo um ótimo mês que se inicia!!!
Abraços
http://simplesmentelilly.blogspot.com.br/
Adorei esse conto,amigo!
O samba começou é ótimo mesmo!
feliz domingo e uma semana muito iluminada!
bjus no coração!
http://www.elianedelacerda.com
Oi amigo, vim lhe desejar uma excelente semana, abraços!!
Parabéns ótimo texto! Um abraço!
Num ritmo ótimo do começo ao fim! E o final... só poderia dar nisso! Já pressentia.
Parabéns, Viviani.
Olá, Viviani!
Está lindamente construido este pequeno conto; com muito talento e domínio da narrativa do início ao fim.E copoio o que disse a Shirley: porque parou aí...?
Parabéns!
Abraço
Vitor
Que maravilha... que fantástico!...
Apimentado na medida certa. Samba do bom.
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