2 de fevereiro de 2015

Divulgando

Caros amigos leitores, como divulguei, o Vendedor de Ilusão terá duas publicações semanais, sendo que, todas às 2as, 3as e 4as feiras, serão reservadas à divulgação partilhada entre Autores Independentes contemporâneos e os grandes Escritores brasileiros, sendo o resto da semana reservada à divulgação das minhas obras e criações.
Não obstante, apesar de já o tê-lo feito, penso que não é demais repetir a razão, principalmente aos que ainda não sabem do porquê de eu ter criado a coluna, na qual procuro divulgar, ou melhor, relembrar os grandes nomes da nossa literatura. Pois então, vamos lá:  
Há bom tempo, como devem ter notado, a impressa literária brasileira com claros interesses comerciais – em minha opinião, têm deixado, com raríssimas exceções, os nomes dos grandes autores brasileiros praticamente na obscuridade, o que, evidentemente, não possibilita que a grande maioria dos leitores, em especial os mais jovens, tenham contato com as obras dos afamados e reconhecidos grandes autores; obras que engradeceram e deram identidade à literatura nacional, servindo de exemplo e inspiração à outros tantos importantes autores brasileiros.
Em função disto, tentando dar a minha humilde contribuição, passo a vos apresentar, intercalando com Autores Independentes contemporâneos, a coluna: 

Nesta coluna, darei a vocês a oportunidade de conhecerem ou relembrarem, além da biografia e dos fatos curiosos e importantes que marcaram a vida do autor, a relação das obras e dos gêneros, assim como das relevâncias dessas obras para literatura brasileira.
Devo esclarecer que os autores que serão aqui divulgados, foram escolhidos pela minha preferência pessoal como escritor que sou, já que tiveram, de uma forma ou de outra, influência nas minhas obras; sem nenhum demérito ou descrédito aos demais outros tantos.  
Hoje é dia do escritor:   




Euclides Rodrigues da Cunha, nasceu em Cantagalo – município do Rio de Janeiro em 20 de janeiro de 1866 e faleceu na cidade do Rio em 15 de agosto de 1909, tendo sido engenheiro militar, jornalista, historiador, sociólogo, poeta, romancista e ensaísta, considerado como um dos mais importantes nomes da nossa literatura.
Órfão de mãe aos três anos de idade, Euclides foi educado pelos tios e avós; aos 19 anos, matriculou-se na Escola Militar da Praia Vermelha no Rio de Janeiro, onde escreveu para a revista da escola, "A Família Acadêmica". Foi expulso da Academia por afrontar o Ministro da Guerra do Império, indo para São Paulo; em 1889 passou a publicar no jornal O Estado de São Paulo uma série de artigos onde defendia os ideais republicanos.
Depois de Proclamada a República, Euclides da Cunha voltou para o Rio de Janeiro e retornou ao Exército. Cursou de 1890 a 1892, a Escola Superior de Guerra, formando-se em Engenharia Militar e bacharelando-se em Matemática e Ciências Físicas e Naturais. Afastou-se do Exército em 1896 e mudou-se para São Paulo onde voltou a colaborar com o jornal o Estado de São Paulo. Em agosto de 1897, testemunhou as operações do Exército na Guerra de Canudos, no sertão baiano, transmitindo suas mensagens por telégrafo para o jornal paulista.
Ao regressar de Canudos, foi para São José do Rio Pardo, em São Paulo, administrar a construção de uma ponte. Foi nesse ínterim, que escreveu a sua obra-prima, obra que o consagraria no panorama cultural brasileiro, "Os Sertões". A obra foi publicada em 1902, cinco anos depois do término da Guerra e se tornou um clássico da nossa literatura.
“Os Sertões” é uma obra que se divide em três partes: A Terra, O homem e A luta. Nelas, Euclides narra, respectivamente, as características geológicas, botânicas, zoológicas e hidrográficas, a vida, os costumes e a religiosidade sertaneja e discorre sobre fatos ocorridos na Guerra dos Canudos.  
Obras de Euclides da Cunha:
Os Sertões, 1902
Contrastes e Confrontos, 1906
Peru Versus Bolívia, 1907
Castro Alves e o Seu Tempo, 1908
A Margem da História, 1909

Como ensaísta, cronista, crítico e jornalista contribuiu com inúmeras obras para os seguintes jornais e revistas

·       O Democrata, Rio de Janeiro.  
·       Revista da Família Acadêmica, Rio de Janeiro.
·       A Província de São Paulo.
·       Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro.
·       Revista Brasileira, Rio de Janeiro.
·       O Rio Pardo, São José do Rio Pardo.
·       O Paiz, Rio de Janeiro.
·       Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
·       Jornal do Commercio, Rio de Janeiro.
·       Kosmos, Rio de Janeiro.
·       O Estado de São Paulo.

Filmes, documentários e séries sobre sua vida e obra:

·      DESEJO. Minissérie em 17 capítulos, direção de Wolf Maya, 2005.
·      EPOPEIA EUCLYDEACREANA. Curta metragem, direção de Rodrigo Neves.
·      OS SERTÕES. Filme, direção de Cristina Fonseca; TV Cultura São Paulo.
·      EUCLIDES DA CUNHA. Filme, direção de Humberto Mauro, 1944.
·      GUERRA DOS CANUDOS. Filme, direção de Sérgio Rezende.   
·      DEUS E O DIABO NA TERRA DO SOL. Filme, direção de Glauber Rocha, 1964.
·      A MATADEIRA. Filme, direção de Jorge Furtado, 1994.
·      OS SERTÕES: ano 100. Curta metragem, direção de Tâmis Parron, 2002.


O grande escritor, expoente da literatura brasileira, ocupou a cadeira 7 da Academia Brasileira de Letras, de 1903 até sua morte em 1909 no Rio de Janeiro, vítima de um crime passional.

* * *
Aos que se interessarem, abaixo segue o site no qual poderão baixar grátis todas as obras do escritor: http://tinyurl.com/onbx55z
Na expectativa de que tenham gostado da divulgação de hoje, deixo meu abraço com os votos de um feliz início de semana.
Até a próxima e boa leitura.

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25 comentários:

JAIRCLOPES disse...

"Os Sertões" de Euclides da Cunha é, quase certamente, a obra maior da literatura brasileira, onde Euclides nos apresenta, num vocabulário variado eivado de regionalismos, - e, bem de acordo com sua formação em engenharia e ciências naturais, conhecimentos enciclopédicos de geologia e geografia, além de botânica e antropologia, - o que aconteceu em Canudos, não apenas a “guerra” em si, mas um estudo crítico profundo da sociedade brasileira, tal como se apresentava em fins do século dezenove.
A república brasileira havia nascido em meio a problemas sociais de relevância, os quais perdurariam, a rigor, até o fim da república velha em 1930. Através de caciques políticos e os chamados “Coronéis”, oligarquias estaduais detinham todo o poder, a chamada política café com leite que alternaria o comando do país entre Minas e São Paulo, estava se delineando. Expressões como votos de cabresto, currais eleitorais, eleições a bico de pena e toda uma neo nomenclatura “democrática” viria a nascer desse estado de coisas. A população, que nessa época vivia quase exclusivamente no campo, se via obrigada a trabalhar nos cafezais e nas plantações de cana, e nada influía nos destinos políticos do país. Os dois primeiros presidentes, Marechais Deodoro e Floriano, verdadeiros oligarcas, em nenhum momento perdiam o sono com os problemas dessa população de oprimidos por um sistema que, se havia mudado, era apenas de rótulo, monarquia para república. O povo, inconformado, organizava revoltas e, por associação de ideias, atribuía todos os males de que era vítima a essa tal república, que nem sequer entendia o que significava. A "Guerra de Canudos" foi uma consequência clássica dessa opressão.
Canudos era uma vila no interior do sertão baiano, à margem esquerda do arroio vaza-barris, com cerca de 7000 casas de pau-a-pique construídas sem qualquer regularidade ou planejamento, formando um autêntico labirinto ligeiramente retangular. Os quase 30 mil habitantes, pessoas humildes, crédulas e desesperançadas, seguiam as orientações políticas e religiosas de Antonio Maciel, O Conselheiro. Ele pregava que o messias viria e iria destruir todos os homens maus, preservando seus seguidores, homens probos. Além disso, meio enigmático, afirmava que o sertão iria virar mar e este viraria sertão. Aqueles esquecidos ingênuos viam em Conselheiro a tábua de salvação, um líder que lhes trazia esperança de vida melhor, a qual agarravam com forças de náufragos.

JAIRCLOPES disse...

Continuando….

Mas a suposta autonomia de Canudos passou a incomodar os poderosos e a igreja, insuflados pelos jornais os quais afirmavam que Conselheiro pregava contra a república e que Canudos era um movimento a favor da monarquia. O poder público, primeiro baiano depois federal, encetou quatro campanhas militares para subjugar Conselheiro e seus fanáticos.
Euclides da Cunha foi colaborador, ou correspondente de guerra, para o "Estado de São Paulo", que o enviou a Canudos para, junto à quarta expedição militar, descrever o que lá acontecia. Com base nas acuradas observações que realizou e deduções que tirou, escreveu sua mais brilhante obra, em 1902.
O autor divide seu livro em três partes: A Terra, O Homem, A Luta. Lembrando que o cienticifismo estava em alta, não é de estranhar que o Determinismo de Hypolite Taine, o qual rezava que para se estudar um povo era preciso conhecer o seu meio, sua origem e sua história, tenha influenciado Euclides, o qual menciona Taine na introdução.
"A Terra", primeira parte do livro, é praticamente um relato científico do meio em que o sertanejo vive, descrevendo em detalhes, características do árido sertão nordestino, inserido num universo maior, as terras brasileiras. O alvo é o sertão da Bahia. Localiza-o e preocupa-se com todos os pormenores do cenário, em constante mutação, com córregos e rios que secam ou transbordam; descreve a orografia e detalhes geográficos relevantes. Analisa todos os locais antes de fazer entrar em cena muitos personagens diferentes, e os soldados das quatro expedições para se iniciar a luta. O mais interessante é que a descrição da paisagem é feita a partir de uma visão aérea, ou seja, como se o autor estivesse sobrevoando a região numa época que isso era impossível.
Em "O Homem" mostra o duro sertanejo, sua cultura, seus costumes, suas crenças e suas origens. Surgem os jagunços, sertanejos, párias isolados há séculos no sertão, o que provocou sua estagnação cultural. Também faz um estudo sobre Antonio Conselheiro, que, segundo o autor, reúne em torno de si, pessoas alienadas e retardadas culturalmente. Afirmação que, a nós do século vinte e um, pode parecer “politicamente incorreta”, mas que naquela época estava bem de acordo com o que predominava no campo das ideias antropológicas.

JAIRCLOPES disse...

Continuando…

Quanto a essas últimas afirmações, o autor as contraria na terceira parte do livro, "A Luta", porquanto esse povo sertanejo mostra-se extremamente tenaz equiparando-se ao exército "civilizado”, aliás, Euclides chega a afirmar que “o nordestino é, antes de tudo, um forte”. "A Luta" é parte mais importante do livro, onde mostra o massacre feito pelo exército àqueles sertanejos, que lutaram até o trágico fim, como ele nos conta: "Canudos não se rendeu. Talvez, caso singular em toda a história, resistiu até o esgotamento completo. Expugnado palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no dia 5 (de outubro de 1897), ao entardecer, quando caíram seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam ruinosamente cinco mil soldados" .
A vila/reduto de Canudos foi massacrada, mas seus acontecimentos estão eternizados graças a essa obra épica. Quando a "Guerra" completou cem anos, Mario Vargas Llosa publicou “A guerra do fim do mundo” livro que homenageia Euclides, Canudos e sua população revoltosa que não foi domada, e sim exterminada.
Euclides da Cunha, denunciando a situação miserável do caboclo nordestino abandonado pelo poder oligárquico, alcançou seu objetivo ao escrever "Os Sertões". O mesmo poder que ainda sobrevive, foi aquele que ao invés de olhar para aquela situação opressora, o que fez foi intervir com violência e crueldade para, supostamente, salvar a república. Esta revolta mostra o descaso dos governantes com relação aos grandes problemas sociais do Brasil. Assim como as greves, as revoltas que reivindicavam melhores condições de vida (mais empregos, justiça social, liberdade, educação etc), foram tratadas como "casos de polícia" pelo governo republicano. A violência oficial foi usada, muitas vezes em exagero, na tentativa de calar aqueles que lutavam por direitos legítimos e melhores condições de vida. JAIR, Floripa, 16/10/09.

Cidália Ferreira disse...

Muito bem... Certamente que estes autores/escritores merecem esta divulgação! Gostei


Beijo, boa semana

http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

Daniela Silva disse...

Vou adorar ler cada um deles :)

Ivone disse...

Amei ler, muito bom poder recordar dos grandes escritores e homenageá-los, pois como todos sabem, em tempos escolares lemos por imposição do currículo escolar, mas depois, com o tempo vamos percebendo que é um prazer poder nos inteirar de obras tão ricas!
Eu cresci lendo, desde menina tenho o hábito, hoje sinto a vida bem mais leve, exatamente por isso!
Meu amigo, deixo aqui um abraço bem apertado!

Laura Santos disse...

Euclides da Cunha é um escritor totalmente desconhecido para mim.
Tenho de procurar "Os Sertões", já que também aborda a guerra de Canudos, uma guerra que sempre me interessou. Para além das características de fauna e flora, à zoologia, à vida e costumes da região.
Adorei ler os comentários do Jair! Bolas, adorei mesmo; muito informativo. Um post dentro de outro post.
Obrigada pela divulgação. Vivendo e aprendendo...:-)
xx

Shirley Brunelli disse...

Viviani, estou me sentindo uma ameba diante da biografia do grande Euclides da Cunha rs...
Parabéns pelo Dia do Escritor!!!
Beijo!

Existe Sempre Um Lugar disse...

Boa tarde, viver e aprender, ao ler o seu texto divulgador, fique a conhecer mais um escritor.
AG

Daniel Costa disse...

Viviani

Foi bom tomar conhecimento da grande personalidade literária e técnica de Euclides da Cunha, que desconhecia totalmente.
Abraços

Daniel Costa disse...

Viviani

Foi bom tomar conhecimento da grande personalidade literária e técnica de Euclides da Cunha, que desconhecia totalmente.
Abraços

mム尺goん disse...

Um post e comentarios perfeitos.

Abra¢o

Roselia Bezerra disse...

Olá, Viviani
Os Sertões era pedido pro Vestibular...
Abraço fraterno

Evanir disse...

Boa Noite Amigo Viviane.
Que grandeza de postagem como é gostoso recordar e viver novamente as mesmas emoções em sua postagem.
Que seja feliz sua semana abraços.
Evanir.

vieira calado disse...

Prossiga, meu caro!
A Cultura agradece!

Saudações poéticas!

Gracita disse...

Estimado amigo Viviani
Euclides da cunha é um ícone da nossa literatura e estou feliz por ler e recordar obras lidas há muito tempo mas nem por isso esquecidas. Os comentários do Jair trouxeram ainda mais enriquecimento à tua fabulosa divulgação.

Caro amigo venho te fazer um pedido-convite. Gostaria da sua permissão para indicar o blog para a eleição do TOP BLOGUEIRO DE OURO. É uma votação que vai acontecer no blog da Lindalva em comemoração ao aniversário da Ilha. Caso você permita deixe um recado para mim. O prazo para indicação termina quinta feira. Vou deixar o link do blog da Lindalva.
http://festa-na-ilha2.blogspot.com.br/p/top-blogueiro-2015.html
Passe por lá e depois me uma resposta

Beijos com carinho

Marli Terezinha Andrucho Boldori disse...

Olá,maravilhoso registro sobre Euclides da Cunha, a obra que mais gostei e gosto é Os Sertões. Li o rico comentário do Jair, extremamente interessante. Obrigada por compartilhar conosco tão maravilhoso conhecimento.

Grande abraço!

Carmen Lúcia.Prazer de Escrever disse...

Adorei saber um pouco mais sobre grandes escritores,como Euclides da Cunha.
Parabéns Viviani por essa divulgação tão importante para nós.
bjs e obrigada pela visita.
Carmen Lúcia.

Graça Pires disse...

Obrigada pela divulgação que está a fazer dos escritores brasileiros. A cultura agradece e eu também.
Um abraço.

Teresa Isabel Silva disse...

Já ouvi falar do autor, mas nunca li nada dele...

Bjxxx

Marta Vinhais disse...

Confesso que não conhecia. Obrigada por partilhar.
Obrigada pela visita.
Beijos e abraços
Marta

Donetzka Cercck L. Alvarez disse...

Que excelente idéia essa divulgação,querido amigo.Cultura é tudo!

Não à toa seu blog está na minha lista de favoritos no layout do meu.


Obrigada pela visita,volte sempre!


Beijos e uma semana de alegrias

Donetzka

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Blog Magia de Donetzka










Gracita disse...

Estimado amigo Viviani
Já fiz a indicação do teu blog.
Junto com outros indicados ele entrará em votação. E na data correto volto para informá-lo. Vamos agitar esta blogosfera nesta votação.
Minha gratidão por aceitar meu convite e me permitir indicar seu fabuloso espaço.
Um beijo no coração meu amigo

Poções de Arte disse...

Bom dia, Viviani!
Gostei muitíssimo dessa sua coluna e com certeza, alcançará o objetivo. Assim como vc, sinto que grandes nomes estão se perdendo, inclusive, na própria educação. As escolas também vão para o lado comercial e procuram incentivar a leitura com "50 Tons de Cinza"... desculpe o desabafo.
Li esse grande autor como outros e Os Sertões é um clássico que merece ser relido. Não lembro de muita coisa, pois era muito nova e adorei vc ter deixado o link. Vou baixar para poder ler novamente, assim como outras obras.
Obrigada.

Abraços e lindo dia.

Patrícia Pinna disse...

Boa noite, Viviani.
Muito interessante a iniciativa, pois nos deixa muito mais perto dos criadores fantásticos da literatura.
Sempre é bom ter o conhecimento dos escritores e suas obras.
Espero um dia, ler aqui a de Machado de Assis, amo.
Fique com Deus e excelente semana de paz.
Beijos na alma.