18 de dezembro de 2014

Divulgando:



Prezada leitora e caro leitor, o Divulgando de hoje, com prazer e muita satisfação, lhes apresenta uma querida amiga do Vendedor de Ilusão; trata-se da autora contista e poetisa Elvira Carvalho através de uma das suas criações, cuja apresentação merece aqui uma explicação:
Tempos atrás, lendo o blog da autora, encantei-me com um Conto por ela publicado; gostei tanto que resolvi pedir à ela a autorização para divulgá-lo dando a vocês a oportunidade de lerem uma composição de belíssima, atraente e instigante narrativa.
Para dar noção, facilitando o entendimento da história que se desenrola no Conto, eu resolvi, por minha conta e risco, fazer um breve release do mesmo que abaixo vos apresento.    
Vamos à apresentação da autora e da sua criação:  

A autora:

(Elvira Carvalho)



Essa simpática senhora, que esconde os cabelos com um lenço na mais autêntica tradição portuguesa, é natural e orgulhosa cidadã do Barreiro, cidade sede de município, localizado na Península de Setúbal, as margens do Tejo, na margem oposta à cidade de Lisboa. Escreve Contos, Prosas, Poesias e Poemas de inegável qualidade e os divulga através do seu blog.





Breve release da obra:
O Conto é uma história que retrata o cotidiano de uma jovem humilde e se desenrola em Portugal, iniciando-se nos finais da Segunda Guerra Mundial sob um regime político-militar ferrenho, austero e repressivo denominado de Estado Novo; regime ditatorial que imperou até 1974, época na qual, um movimento que ficou conhecido como Revolução dos Cravos, trouxe de volta a democracia. Com o título de Rosa, o Conto esmiúça descrevendo o dia-dia da jovem Rosa, com seus anseios, buscas, sonhos e fantasias, sem deixar de mostrar as suas frustrações, sofrimentos e desilusões, relacionamentos e amizades; suas alegrias e tristezas, enfim, a história de quem nem sequer sabia da sua origem e que, desde de muita pequena e só, procurou dar jeito levando a vida. Uma história magnífica que culmina com um final surpreendente, emotivo e belo.     

(*) Nota importante:
Durante a vossa leitura, não vão entender que existem erros ortográficos no texto do Conto porque não existem, ao contrário, está escrito de forma irrepreensível. O que há são divergências permissíveis e aceitas entre a ortografia utilizada em Portugal e no Brasil, como uso de acentuação e o uso de apóstrofo em nomes próprios, além das palavras comuns a eles, mas que, mesmo mantidas, não tiram o sentido.

Sem mais preâmbulos, vamos ao Conto que, para não se tornar muito longo em apenas uma apresentação, acabei, também por minha conta e risco, dividindo-o em três partes:  


PRIMEIRA PARTE:

Olhou-se uma vez mais no velho espelho do desconjuntado armário. Não se reconhecia naquela estranha de grandes olhos negros que a olhavam com um misto de pena e desespero, na imagem que o espelho lhe devolvia. Sentia-se cansada e sem vontade de nada. Era como se dentro daquele corpo não habitasse ninguém. E se habitava não era ela. Ela ficara lá longe, na sua aldeia, muitos anos atrás. Quem sabe, andava lá pelo monte da Landeira, pastoreando as ovelhas.
Como era feliz nessa altura! Por que é que estamos sempre desejando mais do que aquilo que temos e lastimando a nossa infelicidade, para depois chegarmos à conclusão que aquela era afinal a felicidade?
Ela fora uma miúda normal numa aldeia do interior, maioritariamente povoada por gente pobre. Tivera uma infância exatamente igual à das outras meninas na aldeia. Só com a diferença que nunca conheceu o pai. Mas nem nisso era muito original, já que havia na aldeia, mais duas ou três meninas que ela pensava que eram suas irmãs, porque eram filhas do mesmo pai. Sim porque ela sabia que o seu pai se chamava “ pai incógnito” e o pai dessas meninas também se chamava assim. Um dia, a avó explicou-lhe que “pai incógnito” significava que ninguém sabia quem era o seu pai. Não era nome de gente. Rosa ficou espantada. Como era possível? Não sabiam quem era o pai? Não era da aldeia? Então e as outras meninas? Também não sabiam quem era o pai? Então se calhar eram mesmo irmãs. Que não, tornou a avó. Eram filhas de outro pai. Ela não percebia. Então se não sabiam quem era como é que sabiam que não era o mesmo? Mais tarde, quando fora para a escola, atreveu-se a perguntar à professora e esta fizera-lhe entender o mistério. Ela gostava da escola. Como gostava! Os livros contavam cada história! Infelizmente, quando tinha oito anos, a mãe morreu e ela ficou sozinha com a velha avó. A vida que lá em casa já não era fácil, piorou drasticamente. Teve que deixar a escola.
O Sr. António era o homem mais rico da terra. Tinha terras, bois, vacas, cabras e ovelhas. Vivia numa casa grande, feita de grandes blocos de granito, e diziam os que já lá tinham entrado, por dentro parecia um palácio. A avó conseguiu que ela fosse trabalhar para lá como guardadora do rebanho. Foi um pedido feito à TiZefa, a criada do Sr. António. Ganhava um dinheirito, pouco, no fim do mês, mas tinha a barriga cheia pois segundo se dizia era casa farta. E assim a avó sempre ficava mais descansada. Ela, a avó, sempre conseguia um prato de sopa a troco de algum trabalho. Era exímia a cerzir e as vizinhas tinham sempre o bibe dum filho ou a camisa do marido com um rasgão a pedir a sua intervenção.
Durante anos, Rosa não teve outra vida que sair todos os dias para o monte com o rebanho. Nele cresceu e nele nasceram os primeiros sonhos de mulher. E fizera-se uma linda mulher. Tinha um corpo esbelto que as roupas grosseiras não conseguiam esconder, um rosto moreno no qual os enormes olhos negros brilhavam como faróis em noite sem lua. Os cabelos escuros, primorosamente entrançados, chegavam quase à cintura.
As longas horas de solidão passavam rápidas, entretida entre sonhos e desejos. Um dia, um príncipe, encantado ou não, de alguma cidade distante havia de chegar… e nesse dia a sua vida ia mudar.
Naquela tarde, quando recolheu o rebanho, a Ti'Zefa, convidou-a para vir à noite à desfolhada. Todos os anos era convidada, mas, devido ao facto de se levantar antes de o sol nascer para apascentar o rebanho, ela nunca lá fora. Naquele dia, sabe-se lá porque tentação do demo, aceitou ir.
A desfolhada era na eira do Sr. António, não muito longe do alpendre da casa. O Sr. António era o patrão da maioria dos habitantes na aldeia. Tinha feito fortuna no Brasil, mas isso fora muitos anos antes de ela nascer. Foi uma noite inesquecível. Rapazes e raparigas, alguns de aldeias vizinhas, sentavam-se numa grande roda à volta da eira. No meio desta, uma pequena montanha de espigas que iam descascando com perícia, pondo atrás de si o folhelho, e a seu lado em grandes cestos de vime a maçaroca loira. Mais tarde o folhelho seco seria usado para encher os colchões e as espigas seriam malhadas pelos homens, ali mesmo na eira. De quando em vez, soltavam-se as gargantas em afinadas quadras ao desafio, quase sempre entre um rapaz e uma rapariga, que faziam rir quem os ouvia, ora apoiando um ora apoiando outro.
Para descansar a garganta, ou quem sabe para germinar nova leva de cantorias, preenchia-se o intervalo com histórias que, de tão antigas, já haviam virado lendas, conhecidas de todos. Mas, como quem conta um conto sempre lhe acrescenta um ponto, as histórias eram sempre diferentes dependendo do narrador.
As histórias masculinas eram quase sempre de bruxas e almas do outro mundo, onde não faltava nunca o próprio demo disfarçado de bela dama com pés de cabra. As mulheres, regra geral, talvez por medo, contavam mais histórias reais. Gracinhas dos filhos, ou dos sobrinhos, eram sempre bem recebidas, mas às vezes também vinha à baila uma ou outra história de “lobisomens”.
Por vezes, alguém gritava: - milho-rei! E levantava-se exibindo no ar uma espiga de milho quase cor de vinho como se fora um troféu. Os rapazes eram mais exuberantes. As moças, especialmente as solteiras, tentavam esconder o seu entusiasmo que o brilho do olhar denunciava.
Então, como diz a cantiga, cumpria-se a lei e rapaz ou rapariga a quem ela saísse, tinha que percorrer a roda abraçando todos os participantes da desfolhada, novos ou velhos, casados ou solteiros. Era a oportunidade para os namorados trocarem um carinho na frente dos pais, coisa que de outro modo era absolutamente proibida naqueles tempos.
No invólucro da Rosa mulher, que era a sua figura, vivia uma inocente menina que nada sabia da vida, nem dos maus instintos de alguns homens. Talvez por isso não se assustasse, nem pensasse em fugir, quando no Domingo seguinte os dois rapazes Apareceram lá no monte onde ela passava as tardes com o gado. De resto tinha-os visto na desfolhada, não eram totalmente estranhos.
Chegaram de mansinho, como quem não tem pressa, e, de súbito, um segurou-lhe os braços e o outro meteu-lhe a mão entre o corpete e apalpou-lhe um seio. Aterrorizada, lutava para se desenvencilhar e quanto mais lutava, mais eles riam. Atiraram-na ao chão, levantaram-lhe a saia e rasgaram-lhe as cuecas. Ela continuava a gritar e a estrebuchar, mas de nada lhe valeu. De repente, sentiu-se esmagada sob o peso do corpo masculino e a dor fê-la gritar ao sentir o seu corpo rasgado pelo alarve desejo do homem. A dor, a raiva, a humilhação foi tanta que a pobre quase desmaiou. Mas não teve essa sorte. E teve de suportar não só a dor física, como o resfolegar do homem e o bafo quente do segundo homem que se apossou dela mal o primeiro a deixou. Rosa sentia-se morta, nem força tinha já para protestar. Nem disse nada quando os dois a ameaçaram, se ela contasse a alguém o que lhe tinham feito, antes de abalarem rindo em direção à aldeia. Ao Domingo, o Zé Rato, sempre ia tocar a sua concertina para o adro da igreja, onde se fazia um bailarico, e foi para lá que eles foram.
Rosa, não sabia quanto tempo ficara ali descomposta, deitada sobre a relva. Teriam passado alguns minutos, que lhe pareceram horas, quando a custo se levantou, o corpo e a alma destruídos. Agarrou no que restava das cuecas, limpou-se como pôde e depois ajoelhou e com as suas mãos cavou um buraco, onde as enterrou.
Levantou-se, pegou no bordão e começou a tocar as ovelhas para o curral. Não chorava. O seu desespero era como fogo que lhe devorava as entranhas.
Assustou-se a avó com a sua entrada em casa. Primeiro, porque costumava chegar mais tarde, segundo porque o seu aspeto era por demais estranho. Trazia o cabelo e as roupas desalinhadas, os olhos orlados por grandes círculos roxos, encontravam-se vidrados. Pela experiência que lhe davam os muitos anos de vida, a avó soube imediatamente o que tinha acontecido à sua menina. Pôs uma panela de água ao lume, foi buscar o alguidar de zinco, despejou-lhe um cântaro de água fria. Enquanto a água não fervia, foi buscar uma combinação da neta e um lençol velhinho mas limpo. Depois, com as mãos trementes, tirou-lhe o vestido e não pode deixar de reparar nas manchas sanguinolentas nas coxas, nem nas manchas roxas num dos seios. Despejou o tacho da água a ferver no alguidar, já mais de meio de água fria, experimentou a temperatura e agarrando na mão da neta disse:
Vem. Não podemos lavar a alma, mas o corpo sim. Vais sentir-te um pouco melhor.
Ajudou-a a meter-se no alguidar e deu-lhe banho como se ela fosse uma criança. Depois, com imenso carinho enxugou-a e enfiou-lhe a combinação de estopa grosseira. E ajudou-a a, a deitar-se na cama.
Rosa não chorara nem dissera uma palavra desde que chegara a casa e a velha senhora começava a assustar-se.
No dia seguinte, o patrão mandou um gaiato, filho de um seu empregado, perguntar porque Rosa não tinha ido buscar o rebanho. Na velha cama de ferro, sobre o colchão de palha de centeio, Rosa ardia em febre. Esteve assim três dias. Durante todo esse tempo a velha avó não saiu de casa sempre atenta à neta. Matou a única galinha que tinha, para lhe fazer um caldinho, e obrigou-a a beber litros de chá, misturando várias ervas que combatiam a febre e cuja composição aprendera com a sua avó que era pessoa muito entendida, em chás, espinhelas caídas, quebrantos e outras coisas mais. No fim do terceiro dia, enfim a febre cedeu. Mas ainda esteve por mais dois dias, prostrada na cama sem força nem vontade de se levantar. Parecia impossível que tivessem passado apenas cinco dias desde aquele Domingo. Bastante mais magra, as faces sem cor, os olhos sem brilho, ninguém reconheceria nela a rapariga alegre que fora até uma semana atrás. Nunca contou à avó o que lhe aconteceu. Não tinha sido necessário e ela morreria de vergonha, se tivesse que dizer a alguém o que lhe acontecera. Só respondera com um seco não, quando a avó lhe perguntou se tinha sido alguém da aldeia. Depois a Avó disse:
— Deus queira que não tenhas ficado prenha.
Sentiu-se apavorada. Não podia ser. Ela não queria ser mãe assim.
— Deus não o permitirá – murmurou. E logo mais resoluta: - Não saio mais com o rebanho. Nunca mais vou para o monte. Nunca mais. Será que a Ti'Zefa, não precisa de ajuda lá para a casa grande? Ela já está tão velhinha
Descansa filha. Amanhã falo com ela. Tenho a certeza que se ela pedir ao patrão uma ajuda, ele te contrata. Senão logo se verá.
Mas não chegou a falar. O seu velho coração cansado de muitos anos de labuta parou nessa mesma noite.
No funeral, esteve a aldeia inteira e só nessa altura, Rosa teve a noção exata do quanto a sua avó era estimada pelo resto da aldeia.
Depois do funeral, Rosa deu uma volta pela casa, juntou os poucos pertences e guardou os brincos antigos de ouro, único bem que a avó possuía. Guardou num cesto de vime as suas roupas, que a bem da verdade era bem pouca coisa, e tudo o resto deu a uma vizinha. Depois, entregou as chaves ao Sr. António, que era o dono da casa, e preparou-se para seguir até S. Pedro, onde pensava vender os brincos e comprar um bilhete de comboio para a capital.
Antes disso, porém, despediu-se da Ti’Zefa que fez questão de lhe arranjar uma merenda para o caminho, porque “precisas de comer, rapariga ou, não tarda, juntas-te à tua avó”
Fim da primeira parte, continua...

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19 comentários:

Cidália Ferreira disse...

Bom dia

Parabéns pelo bonito e excelente texto.. muitas felicidades e sucesso.

Beijinho
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

Elvira Carvalho disse...

É emocionante vermos aquilo que escrevemos analisados e elogiados por alguém que tem por profissão, ser escritor. Muitíssimo obrigada amigo.
Um abraço e boas festas.

Laura Santos disse...

Obrigada por esta merecida divulgação, mas felizmente já conheço muito bem essa história da personagem Rosa. E é verdade, Elvira tanto escreve bem prosa como poesia.
Parabéns aos dois!
xx

NeusaMarilda disse...

Lindíssimo texto. Foi muito bom ler e conhecer algo sobre a autora. Abçs.

Arione Torres disse...

Oi querido amigo, adorei a divulgação!!
Tenha um feliz natal e fique com Deus! Abraços!

Cristina disse...

La Navidad es ese niño que nace en nuestro interior, que motiva en nuestros corazones los sentimientos más nobles y esa esperanza por un mañana mejor.
Que el año nuevo traiga consigo un sueño por el cual luchar, un proyecto que realizar, un lugar donde descansar, amigos en quien confiar… Felices fiestas te deseo con mucho cariño!

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____________________*Paz*
___________________*Unión*
__________________*Alegrías*
_________________*Esperanzas*
________________*Amor*Suceso*
_______________* Realizaciones *
______________*Respeto*armonía*
_____________*Salud***solidaridad*
____________*Felicidad****Humildad*
___________*Confraternización**Pureza*
__________*Amistad**Sabiduría*Perdón*
_________*Igualdad*Libertad*Buena Suerte*
________*Sinceridad*Estima***Fraternidad*
_______*Equilibrio**Dignidad**Benevolencia *
______*Fe*Bondad*Paciencia*aventura**Fuerza
____*Tenacidad-Prosperidad *** Reconocimiento *
__*Son mis deseos Feliz Navidad y Año Nuevo 2015*
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Isamar disse...

Um conto muito bonito que retrata na perfeição a vida de uma jovem do interior de Portugal, com poucas habilitaçães literárias nos meados do século passado. A agricultura e a pastorícia eram o caminho a seguir pelos jovens oriundos de famílias com grandes dificuldades financeiras. Rosa não foi excepção. Porém a vida foi-lhe madrasta e cedo teve o primeiro grande dissabor que a marcaria para sempre. Uma história muito bem contada pela Elvira que agarra o leitor da primeira à última palavra. Parabéns, amiga. Continua a escrever pois tens um dom fantástico para o fazer. Beijinho

Samuel Balbinot disse...

Boa noite caro amigo.. uma bela divulgação... ainda quero poder escrever outras coisas.. mas antes vou sugar ao máximo as poesias que ainda continuam a sair.. abraços e até sempre

chica disse...

Que bom ver a Elvira por aqui! Gosto muito de todos os seus escritos e acompanhei lá todos eles e me encantei! Parabéns aos dois!

Aproveito para desejar um Feliz Natal e tudo de bom em 2015 ,que possamos estar sempre ,com alegria, saúde, por aqui nos encontrando! abraços, chica

São disse...

Fez muito bem em divulgar a excelente escrita da minha querida mana Elvira .

Beijinhos para ela e para si.

António Querido disse...

OLÁ!
Sou um leitor assíduo do Blog, da autora Elvira Carvalho, li com atenção todos os capítulos do seu conto "ROSA", ainda não tive o prazer de a conhecer pessoalmente, mas não perdi a esperança que um dia aconteça, admiro a sua inteligente escrita! Divulgação merecida, feliz Natal a todos, com o meu abraço.

Edum@nes disse...

Elvira, olhou para a Rosa,
um conto sobre ela escreveu
de J.R. Viviani, sem demora
honrosa homenagem recebeu.

Já li o que Elvira escreveu,
da Rosa, maravilhoso conto
de certeza não me engano
bem merecida pensou eu!

Parabéns à senhora homenageada,
parabéns ao autor da homenagem!
Bom fim de semana, abraços para ambos.
Eduardo.

Existe Sempre Um Lugar disse...

Bom dia, os conto da Elvira tem o dom de cativar, consegue transmitir no que escreve a realidade da vida, é entusiasmante ler o que bem escreve com muita criatividade.
Gostei de encontrar a Elvira por aqui e apreciar o seu reconhecimento.
AG

Emília Pinto disse...

Belíssima homenagem feita à nossa amiga Elvira a quem acompanho há anos, conhecendo portanto todos os seus contos. Parabéns a ela e obrigada a você, amiga, por divulgar o trabalho da Elvira. Um Bom natal ! Beijinhos
Emília

Nilson Barcelli disse...

Os contos da Elvira são magníficos.
Neles, ela dá corpo a muitas das coisas a que assistiu ao longo da vida, necessariamente romanceadas, mas que expressam com fidelidade o contexto da época em que o conto se desenrola.

Faço votos para que tenhas umas Festas Muito Felizes, caro Viviani.
Abraço.

PS: gostei do teu blogue. Já te sigo, por isso.

Graça Sampaio disse...

Bela e merecida divulgação da «novela» Rosa da nossa amiga Elvira!

Bem haja!

E, já agora, votos de Bom Natal.

Unknown disse...

Uma bela homenagem. Merecida.
Boas festas Feliz Natal

Maria Rodrigues disse...

Uma bem merecida divulgação de uma amiga que muito prezo.
Aproveito para desejar a si e a todos os seus familiares e amigos, um Feliz Natal, repleto de alegria, saúde, paz e amor.
Beijinhos
Maria e família

Mariazita disse...

Estão ambos de parabéns:
O Viviani por dar a conhecer uma autora de mérito, e a amiga Elvira, de quem sou seguidora há imenso tempo, e que tanto admiro, pelo seu belíssimo conto "Rosa" - que li no blog, claro!

A ambos desejo as maiores felicidades e um bom Natal.
Beijinhos
Mariazita